‘Rompido’ com Vilela, Nonô avalia governo Renan Filho: ‘começou bem’

‘Rompido’ com Vilela, Nonô avalia governo Renan Filho: ‘começou bem’

Com o fim do governo de Teotonio Vilela Filho, José Thomaz ficou oficialmente sem mandato. Mas, anote aí, Nonô continua com um pé – ou melhor, com o corpo todo – dentro da política.

Presidente do DEM em Alagoas, Zé Thomaz está aproveitando as férias de verão na Barra de São Miguel, mas acompanha de perto tudo que acontece no estado.

Na Barra, onde “todos os políticos se encontram”, o ex vice governador de Alagoas conversou demoradamente com Renan Filho e gostou da “pegada” do governador: “Ele é firme, decidido. Tenho boas expectativas, mas só poderemos ter um retrato real do novo governo depois de 120 dias. Até lá, a fase é de ajustes”.

A “reclamação” dos débitos deixados pelo governo anterior e dificuldades financeiras, é considerada natural: “a situação de Alagoas é difícil e isso não é segredo para ninguém”.

De tudo que viu no governo até agora o que Nonô mais gostou foi da “postura firme” do secretário de Defesa Social. “Ele tem sido duro e é preciso que seja assim”, aponta.

Apesar disso, Nonô não crê na eficiência da Força Nacional, nem concorda com a exclusão da Polícia Civil na apuração de homicídios: “A FN nunca deu os resultados esperados. Para piorar, eles veem ganhando muito mais que nosso pessoal, o que causa um  desconforto em casa”.

Nonô avisa que está sem mandato, mas não está fora da política. Além de dar conselhos aos amigos ele vai trabalhar para ampliar o DEM de olho em 2016.

Distância de Vilela

A era Vilela acabou, mas nem todas as feridas cicatrizaram. Zé Thomaz não esconde que ficou com mágoas de Téo. O “rompimento” aconteceu desde que deixou suas funções administrativas no governo, em maio de 2014.

Nonô coordenava o Fecoep, presidia o Cepram e tinha participação ativa no governo. Tinha. Depois do imbróglio envolvendo a  escolha dos candidatos a governador e senador apoiados pelo Palácio dos Palmares, ele terminou apoiando Benedito de Lira, que não tinha apoio de Vilela.

Depois disse, Nonô e Vilela dois tiveram uma longa conversa no gabinete do vice-governador. Por enquanto, ele evitar falar sobre os detalhes: “Qualquer dia eu conto”. EJ

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Redação

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