O ritmo na nomeação dos cargos de confiança no governo de Alagoas continua lento. Depois de duas semanas, menos de 10% dos comissionados foram nomeados.
Levantamento realizado pelo blog aponta que o governador Renan Filho nomeou 190 comissionados, de um total de cerca de 2700 cargos, dos quais pretende preencher cerca de 2000.
A “demora” nas nomeações não é um mero capricho político. E muitos a tentativa de economizar para o estado. O governador tem sido criterioso nas escolhas e conta a ajuda de seus principais assessores para avaliar cada indicação, especialmente dos cargos mais importantes. Alguns nomes passam por “consultas” externas, que envolvem instituições do setor público e privado.
Apesar desses critérios, a ordem é não prejudicar o andamento serviço nas repartições. Tanto que nos órgãos considerados essenciais (entre eles Saúde, Educação, Gabinete Civil, Defesa Social, Fazenda e Itec, entre outros) os comissionados da gestão anterior foram mantidos, para não prejudicar seu funcionamento.
Sob pressão
A demora nas nomeações tem afetado, ainda que indiretamente, a agenda dos secretários e gestores de órgãos do segundo escalão. Além das dificuldades para tocar a gestão dos órgãos, eles ainda enfrentam uma fila crescente de pedidos.
De indicações de políticos a excelentes currículos técnicos, o governador e seus secretários tem recebido toda a sorte de pedidos. A pressão é na base do corpo a corpo, telefone e até pelo Watsapp.
A boa notícia é que o governador já autorizou a aceleração do processo de nomeações. Até a próxima terça-feira ele deve autorizar as nomeações de algumas centenas de nomes. EJ