Prefeitura de Rio Largo pode decretar calamidade pública na saúde

Prefeitura de Rio Largo pode decretar calamidade pública na saúde

O Conselho Municipal de Saúde de Rio Largo aprovou por unanimidade esta semana as diretrizes para a decretação do estado de calamidade pública no setor de saúde do município. O presidente do colegiado Marcos Assunção deve encaminhar na quinta-feira (15) a resolução para a secretária Municipal de Saúde, Katia Born, que adotará as medidas necessárias que deverão estar contidas no decreto municipal.

De acordo com a secretária Katia Born, o documento será encaminhado para o prefeito Toninho Lins (PSB) e, após o relatório do setor técnico, será encaminhado ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) ao Ministério Público Estadual (MPE). Katia explicou que foi colocado para os conselheiros que, atualmente, o município tem 20 equipes do Programa de Saúde na Família (PSF) e que se faz necessária a ampliação para 34 a fim de melhorar a cobertura no atendimento.

“É necessário que a sociedade tenha conhecimento dessa situação. Nós estamos em Rio Largo com o sistema de saúde completamente desestruturado. Noventa e nove por centro das unidades de saúde estão em estado de calamidade, não só na parte sanitária, mas na estrutural e de equipamento”, assinalou.

Katia argumenta que, além desses problemas, há cerca de 30 mil pessoas sem atendimento público na cidade de Rio Largo, isso acontece devido à construção de novos conjuntos residenciais. Outra questão apontada pela secretária é que parte do Margarida Procópio que foi absorvida pelo município aumentando a quantidade de habitantes.

“É uma situação que não dar para resolver em uma semana, mas começarmos imediatamente para em seis meses darmos uma resposta. Esperamos que em seis meses só termos notícias favoráveis em relação ao setor de saúde de Rio Largo”, expôs.


ASCOM / RIO LARGO

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Redação

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