Os primeiros dias do novo governo prometem ser repletos de problemas, de toda ordem, em todas as esferas. Um verdadeiro desafio para a nova equipe.
Sem Orçamento, com o caixa apertado e uma reforma administrativa pela frente, a situação pode ficar ainda mais complexa se o governador eleito e a equipe de transição não definir, por completo, as nomeações que precisam ser feitas em todas as pastas.
Isso porque o governador Teotonio Vilela Filho, atendendo pedido da equipe de transição, vai demitir, neste dia 31, todos os cargos de comissão do Estado. Todos, de uma só vez.
Como na maioria das secretarias as funções estratégicas são ocupadas por comissionados, os novos secretários e o governador terão dificuldades de trabalhar nos primeiros dias. A “máquina” pode parar por alguns dias, até que seja feitos os ajustes necessários e a nova equipe comece a ocupar seus postos, efetivamente.
A demissão de todos os comissionados tem bônus e ônus. De um lado vai tirar do novo governo o peso ato de demissão de mais de 3 mil pessoas (o que politicamente é ruim). Em contrapartida pode criar complicadores, especialmente em pastas como Fazenda, Gestão e Planejamento.
“O ideal seria que o futuro governo mantivesse pessoas em cargos estratégicos ou pelo menos que já tivesse os nomes dessas pessoas para nomeá-los imediatamente”, aconselha um assessor do atual governo.
Diário Oficial
Os atos de exoneração devem ser publicados em edição do DO neste dia 31 ou na edição do dia 1 de janeiro. A veiculação do DO ocorre normalmente do depois da meia noite. É possível que a edição circule com atraso, para que dê tempo do governo publicar não só atos de exoneração ou nomeação, mas também outros atos importantes.
É importante lembrar que hoje é o último dia do governo de Teotonio Vilela Filho. Qualquer ato do atual governador só poderá ser assinado no DO com data de hoje, mesmo que a circulação ocorra com atraso.
Posse
A cerimônia de posse já está definida. Será às 14h na ALE e às 15h30 no Palácio dos Palmares. A Mesa Diretora já garantiu o funcionamento da Casa, apesar da insatisfação dos servidores com os atrasos de salários.
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