Inauguradas, UPAs só abrem em março: fiz minha parte, diz Téo Vilela

Inauguradas, UPAs só abrem em março: fiz minha parte, diz Téo Vilela

Até o próximo dia 31, a agenda do governador estará cheia.  Teotonio Vilela Filho vai inaugurar todas as obras realizadas em sua gestão. Estradas, hospitais, adutoras… Nos últimos dias o ritmo de homenagens, balanços e entrega de obras tem sido intenso.

Nem mesmo as duas UPAs de Maceió, que só devem funcionar a partir de março ou abril do ano que vem, deixaram de ser inauguradas. O gesto, explica o governador, por telefone, é natural. “Não poderia ser diferente. Se as obras estão prontas, porque eu não iria inaugurá-las?”

No caso das UPAs, pondera o governador, o Estado, foi além do esperado: “Como você sabe as obras das UPAs são federais, mas no caso das unidades Maceió, o Estado custeou metade do valor de cada uma (cerca de R$ 2 milhões). Além disso, asseguramos 25% dos recursos para sua manutenção”, aponta.

Vilela reforça a informação de que a operação as UPAs, tanto as duas unidades de Maceió, quanto as de Delmiro Gouveia e São Miguel dos Campos, entregues este mês, é de responsabilidade das prefeituras dos municípios.

O papel de cada um

Em parte o diálogo com governador Teotonio Vilela Filho sobre UPAs foi motivado pelo registro que fiz, na coluna Mercado Alagoas, da Gazeta de Alagoas, destacando que as unidades foram entregues sem funcionar. Na mesma coluna, no dia  19 deste mês, também registrei o “papel” de cada um na operação das UPAas:

Ufa!!!

A prefeitura de Maceió vai assumir, enfim, a operação das duas UPAS, que apesar de prontas há alguns meses, estavam fechadas. Há quem diga que a equipe de Rui Palmeira não queria assumir o serviço por conta das dificuldades financeiras. Para manter uma unidade os gastos vão de R$ 400 mil a R$ 800 mil por mês. Os custos são compartilhados pela União, Estado e municípios.

Entrega

A Secretaria Municipal de Saúde receberá do Estado as UPAs do Trapiche da Barra e Benedito Bentesm hoje. Cada UPA teve um investimento de R$ 4 milhões, tem área de 1.400m2 e capacidade para até 15 internações. Classificadas como de Porte III, as UPAs, as primeiras da capital devem desafogar HGE e serão geridas por uma Organização Social de Saúde (OSS). EJ

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Redação

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