O cenário alagoano mudou muito nos últimos anos para os empresários. Por meio de programas como o Compra Alagoas, que favorece a comercialização das MPEs para o Governo do Estado, empreender se tornou bastante seguro. O decreto governamental n° 4.123 de 08 de Abril de 2009 só veio para confirmar a mudança, garantindo um tratamento diferenciado às micro e pequenas empresas junto ao Governo de Alagoas.
O empresário Ailton Lamenha comemora os bons resultados no negócio. Ele recentemente regularizou a situação e viu a vida mudar completamente. Com a oficialização do trabalho, começou a vender os serviços e produtos para órgãos como o Sebrae e o Tribunal de Justiça de Alagoas, além de outras empresas do Estado.
“Eu quero agradecer a oportunidade de me formalizar, foi um grande negócio para mim. Se não fosse essa possibilidade, não teria oportunidade de crescer na vida, de ser um empresário e profissional melhor. Não há comparação do Ailton Chaveiro sem ser habilitado, sem CNPJ, sem documento, e o Sebrae também teve papel fundamental nisso”, disse.
Para o governador, no começo, as empresas têm bastante dificuldade, mas o Governo de Alagoas vem trabalhando para dar todo o suporte necessário ao desenvolvimento dos empreendimentos. Para ele, o Estado passou muito tempo sem incentivar as empresas, mas hoje está no caminho certo.
“Buscamos parcerias para capacitar os empresários, conscientizá-los, melhorar os negócios e a comercialização. Também priorizamos as compras governamentais, trazendo uma nova perspectiva para o empreendedor alagoano. A Desenvolve – Agência de Fomento Alagoas é outro passo importante, pois consegue dar um melhor acesso ao crédito para as empresas”, aponta.
Até a abertura das empresas sofreu modificações radicais. Os empresários chegavam a gastar três meses para formalizar o negócio, atualmente o processo dura três dias. Além disso, nos últimos dez anos, a quantidade de MPEs em Alagoas cresceu 250%, empregando 68 mil trabalhadores com carteira assinada. A tributação também melhorou para as microempresas que tiverem faturamento até R$ 60 mil, pois são isentas do ICMS.
Outra importante iniciativa para os micro e pequenos empresários surgiu com o Programa de Arranjos Produtivos Locais (PAPL), instituído em 2004 pelo Governo do Estado, a iniciativa é coordenada pela Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande) em parceria com o Sebrae. A ação contempla 18 Arranjos Produtivos Locais (APLs) e atende a mais de 20 mil pessoas em 88 municípios.
Cada APL é formado por cidades vizinhas com uma vocação produtiva específica. Por meio de assistências técnicas e articulações de órgãos competentes, a iniciativa visa à erradicação da pobreza extrema, a inclusão produtiva e o aumento da renda dos pequenos trabalhadores, desde o setor do agronegócio ao de serviços.
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