Campanha da luta contra Aids se estende na temporada de verão em Maceió

Velas de jangadas da Praia de Pajuçara funcionam como espaço educativo para a prevenção
Campanha da luta contra Aids se estende na temporada de verão em Maceió

“Viver com Aids é possível. Com preconceito, não”. Em Alagoas, a mensagem da Campanha do Dia Mundial da Luta Contra a Aids ganhou espaço nas velas das jangadas da Praia de Pajuçara, com o objetivo de promover a prevenção, a testagem e o tratamento entre alagoanos e turistas na temporada de verão.

Protagonizada pelos mascotes de preservativos – integrantes da Família Camisildo –, a Caravana da Prevenção já passou por vários pontos da cidade e agora a mobilização encontrou num dos símbolos turísticos da capital alagoana – as jangadas da Pajuçara – o lugar propício para informar sobre a prevenção da Aids.

“Informar é a melhor forma de combater o preconceito”, afirmou a gerente do Núcleo de Agravos Crônicos da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Mona Lisa Santos. Segundo ela, a campanha tem o objetivo de sensibilizar para a importância da prevenção a partir do uso do preservativo em todas as relações.

De acordo com a gerente da Sesau, a solidariedade com as pessoas que vivem com HIV/Aids também é foco da mobilização, que tem como ênfase uma atuação humanizada. Isso porque, de acordo com ela, é importante as pessoas estarem esclarecidas sobre como se pega e não se pega Aids.

Como se transmite
O HIV, vírus causador da Aids, está presente no sangue, sêmen, secreção vaginal e leite materno. Logo, a doença pode ser transmitida de várias formas: sexo sem camisinha (vaginal, anal ou oral); de mãe infectada para o filho durante a gestação, o parto ou a amamentação; uso da mesma seringa ou agulha contaminada por mais de uma pessoa; transfusão de sangue contaminado com o HIV; e instrumentos que furam ou cortam, não esterilizados.

Dados
De acordo com o Ministério da Saúde, 734 mil pessoas vivem com HIV no Brasil. A incidência do vírus no país é 20,4 casos por grupo de 100 mil habitantes, sendo a maior incidência no público masculino que no feminino, com 26,9 e 14,1 casos em 100 mil habitantes, respectivamente.

Entre os jovens que têm entre 15 e 24 anos a incidência tem aumentado, passando de 9,6 casos por 100 mil habitantes em 2004, para 12,7 casos por 100 mil habitantes em 2013.


Agência Alagoas

Author Description

Redação

Sem Comentários ainda.

Participe do debate