Aprovado por unanimidade, sururu tornou-se Patrimônio Imaterial de Alagoas

Conselho Estadual de Cultura decidiu, na última quinta-feira (11), pelo registro do sururu
Aprovado por unanimidade, sururu tornou-se Patrimônio Imaterial de Alagoas

Na última quinta-feira (11), o Conselho Estadual de Cultura (CEC) aprovou por unanimidade o registro do sururu como Patrimônio Imaterial de Alagoas. Um dos ícones da identidade alagoana, o sururu é um molusco encontrado nas regiões lacustres de Alagoas e que tem grande consumo, sendo referência, tanto na culinária, como também em diversas vertentes da cultura local, a exemplo da música, literatura entre outras.

A última reunião do Conselho foi aberta ao público. Nela, foi apresentado o parecer técnico do Pró- Memória, diretoria da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) que trata dos bens culturais do Estado. O documento foi emitido após análise do dossiê apresentado pelos proponentes do pedido, o professor doutor Edson Bezerra e Ernani Viana Neto da Silva, seguindo os trâmites legais.

A superintendente de Identidade e Diversidade Cultural, Adriana Guimarães, leu o parecer técnico favorável ao registro. O parecer ressalta a necessária construção de medidas de salvaguarda para a manutenção do sururu, no sentido de desenvolver ações e pesquisas sobre a cultura do molusco e suas especificidades. Amplia as oportunidades por meio da implantação de políticas de salvaguarda sobre as tradições relacionadas ao sururu, que gerem benefícios diretos para os segmentos sociais integrados às comunidades produtoras.

Após a leitura do parecer, o secretário de Estado da Cultura e presidente do Conselho Estadual de Cultura, Osvaldo Viégas, solicitou a aprovação dos conselheiros que se pronunciaram favoráveis à decisão do registro do sururu, por unanimidade.

Viégas destacou a importância do reconhecimento do sururu como patrimônio da cultura de Alagoas. “O sururu é um dos mais importantes símbolos da cultura alagoana, referência que está ligada a várias formas de expressão da cultura local e que merece esse reconhecimento. E agora o sururu integra os bens imateriais registrados”, afirmou.

Para o professor Edson Bezerra, o momento é de celebração. “Esse é um momento bastante aguardado por nós que defendemos o reconhecimento ao sururu como identidade alagoana, da sua gente e de suas tradições. É um momento feliz não somente para nós que solicitamos o pedido de registro, mas também para a população alagoana”, ressaltou.

Estiveram presentes na reunião os seguintes conselheiros: o secretário de Estado da Comunicação, Guilherme Lamenha; a representante da Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico, Janayna Ávila; a representante da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte, Sueli Silva; o presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas (Ihgal), Jayme Lustosa de Altavila; o representante das Instituições Privadas de Ensino Superior, Jailton Pereira Nicácio; o representante da Rede Alagoana de Pontos de Cultura, Jasiel Martins dos Santos; o representante da Associação dos Folguedos Populares de Alagoas (Asfopal), Ivan Barsa; a representante do Sesc/AL, Cléa Costa Nascimento; a representante do Sesi/AL, Ana Paula de Andrade Fonseca e a representante do Sebrae/AL, Vanessa Fagá. Também participou o reitor da Uneal, Jairo Campos.


Agência Alagoas

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Redação

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