A alimentação dos maceioenses ficou mais barata no mês de novembro. De acordo com os resultados da pesquisa de Índice de Preços ao Consumidor (IPC), divulgada pela Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande), nesta quarta-feira (10), a cesta básica apresentou uma variação recuada de 9,4% em relação ao mês anterior, comprometendo 34,63% do salário mínimo do trabalhador.
Os resultados, que representam um decréscimo de 3,6%, se comparado a outubro, pode ser atribuído aos pequenos aumentos em alguns dos principais produtos da alimentação, como o feijão (0,64%), o açúcar (0,01%), café (0,0 %) e o tomate (2,51%). Também compõem a lista itens como a manteiga (0,19%), o leite (0,53%), o arroz (0,42%), a banana (0,06%), a carne (0,36%) e o óleo de soja (0,05%).
Segundo o diretor do IPC da Seplande, Gilvan Sinésio, os produtos não sofreram grandes elevações e, além disso, já possuem uma carga de contribuição menor do que materiais de outros segmentos, determinada pelo Governo Federal na desoneração de impostos dos itens da cesta básica.
Custo de vida
Já o custo de vida na capital alagoana apresentou alta neste mês. O segmento de Transporte obteve a principal alta, com variação positiva de 0,78%. “O aumento nacional nos preços do combustível fez com que esse grupo sofresse uma elevação considerável. Em Maceió, a gasolina teve um aumento de 2,57% e o gás de 2,67% em relação a outubro”, explica Sinésio.
Outro grupo que sofreu significativa alteração nesse período foi o de Educação, com variação de 0,67 no mês, sobretudo no valor de creches escolares (3,44%), educação infantil (4,44%) e ensino superior (3,44%).
“Com a chegada do mês de novembro, quando as escolas e faculdades começam seu período de matrículas, a população já começa a gastar em materiais escolares e na mensalidade, isso justifica a elevação”, acrescentou.
O período de festividades e final de ano permanece influenciando no segmento vestuário. Esse mês, o grupo apresentou variação positiva de 0,42%, com destaque para os itens: vestido infantil (0,97%), camisa infantil (0,82%), sapatos femininos (0,58%) e sandálias masculinas e femininas, que apresentaram um aumento de 0,63% e 0,66%, respectivamente.
A pesquisa é produzida por meio da Superintendência de Produção da Informação e do Conhecimento (Sinc) da Seplande, com o objetivo de acompanhar a variação mensal dos preços de determinados bens e serviços consumidos pela população maceioense.
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Agência Alagoas
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