O governador Teotonio Vilela esteve nesta sexta-feira (05) no município de Igreja Nova para participar da solenidade que marcou a reabertura da Unidade de Beneficiamento de Arroz (UBA), desativada desde 2001. A visita foi acompanhada pela equipe da Secretaria de Estado da Agricultura, pelos produtores da região e empresários.
“Após 13 anos fechada é uma emoção participar da reabertura dessa unidade. Aqui vai ser processado todo o arroz produzido em Alagoas e isso potencializa o valor do produto e dá mais condições de os produtores colocarem dinheiro no bolso. São centenas de pequenos produtores que vivem deste grão e fazem isso com muita competência. Eu fico feliz. É mais emprego, mais renda e a fixação das pessoas no campo com cidadania e dignidade”, comemorou Teotonio Vilela.
A fábrica foi construída no ano de 1986 e só funcionou durante no máximo três anos seguidos. Em 2007, a UBA foi adquirida pelo Grupo Santana e em 2011 ela começou a ser recuperada. “O grupo, que acredita na bandeira do agronegócio como fonte geradora de crescimento e viabilidade econômica, percebeu o fortalecimento que o governo dá aos agricultores, inspirando no empresário confiança no negócio. Ele sentiu que o governo era parceiro, sentiu a disposição dos produtores de fazer e hoje estamos aqui com muita alegria”, afirmou o governador.
“Um fator significativo que aconteceu durante o período de recuperação dessa indústria foi a criação do APL [Arranjo Produtivo Local] de Rizicultura no governo Téo Vilela. Isso foi a coisa mais importante, foi o que nos deu a segurança de que a gente investiu no lugar certo. Não adiantava ter essa indústria aqui se o arroz não tivesse qualidade e o produtor não estivesse satisfeito”, afirmou o presidente do Grupo Santana, Ivanilson Araújo.
Segundo ele, a unidade está em fase de compra do arroz, mas que a partir do dia 15 de janeiro já começa a produção. “Também estamos trabalhando para aumentar esse projeto, fazer uma indústria de parbolização e ser integrador de todo um processo da cadeia produtiva com relação ao fornecimento de insumos para os próprios agricultores”, disse Ivanilson.
A indústria, que ocupa uma área de 22 mil m², beneficia 4 mil produtores de seis municípios da região e gera 25 empregos diretos. Com relação à produção, a unidade tem uma capacidade de estocagem de 100 mil sacos de arroz e de processamento de 56 mil quilos de arroz branco por dia. A capacidade de recepção e estocagem é de 70 mil quilos de arroz por dia.
“A UBA tem duas linhas de recepção e processamento independentes. O que significa que podemos receber duas variedades de arroz sem haver mistura, garantindo mais qualidade ao produto”, explicou o gerente Agroindustrial do Grupo, Bruno Dâmazo. “Estamos dentro do APL de Rizicultura e compramos à vista ao agricultor. Vamos oferecer um arroz de excelente qualidade e ainda promover um desenvolvimento socioeconômico na região”, ressaltou.
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