Edson Bezerra celebra dez anos de lançamento do célebre texto. O professor da Universidade Estadual de Alagoas (Uneal) Edson Bezerra lançará, na quinta-feira (11), a obra “Manifesto Sururu: por uma antropofagia das coisas alagoanas”. O evento ocorrerá no Museu Palácio Floriano Peixoto, localizado no Centro de Maceió, a partir das 15 horas.
Aberto ao público, o evento terá uma programação voltada para a visibilidade da cultura afrodescendente em Alagoas.
Bezerra relata que elaborou o Manifesto Sururu enquanto fazia o doutorado. “Na época, refleti que Alagoas era cercado por águas e me veio a imagem da Lagoa Mundaú”, conta.
Foi nas águas do complexo lagunar que Bezerra encontrou a importância do sururu que, segundo ele, constitui substancial prato daqueles que dependem das lagoas para sobreviver. “Lançar esta obra, em formato de livro, é também uma estratégia de revelar essa identidade negra”, completa.
O livro consagra os dez anos de lançamento do texto Manifesto Sururu, publicado em 2004, no jornal Gazeta de Alagoas, que impactou os setores intelectuais do Estado e inspirou a execução do projeto Xangô Rezado Alto, em 2010. Apesar da repercussão, somente agora a obra será publicada em formato de livro, com edição da Editora Viva, introdução de Dirceu Lindoso e fotografias e ilustrações de artistas alagoanos. Durante o lançamento, a obra estará sendo vendida por R$ 25, no local.
Aberto ao público
O lançamento será momento para celebrar. Na programação, consta a leitura do texto Manifesto Sururu, nas escadarias do Museu Palácio Floriano Peixoto. Haverá ainda apresentações culturais que marcarão o momento que será encerrado com uma grande festa, na Praça dos Martírios. Tudo isso aberto ao público.
A iniciativa é uma realização da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), com o apoio da Secretaria Estadual de Comunicação (Secom) e da Universidade Estadual de Alagoas.
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Agencia Alagoas.
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