Dilma corta verbas e Téo não fará inauguração do Canal do sertão

Dilma corta verbas e Téo não fará inauguração do Canal do sertão

Maior obra hídrica em execução em Alagoas e uma das maiores do Brasil, o Canal do Sertão, corre o risco ser paralisada por falta de repasse dos recursos federais.

Diante do quadro, o governador Teotonio Vilela Filho deve deixar o governo sem inaugurar o segundo trecho do Canal do Sertão. Não por falta de vontade, mas por falta de grana mesmo.

Os atrasos já passam dos R$ 150 milhões. É uma realidade nova para o governo e para as construtoras. Até setembro, antes das eleições, o governo federal costuma antecipar parcelas ou pagava logo após as “medições”. Depois da eleição a situação se complicou e obra está num ritmo bem mais lento, quase parando, por falta de repasses do governo federal.

Mesmo que não inaugure o novo trecho, até o km 92, Vilela programa uma visita a obra para tirar fotos e “carimbar” seu esforço para torná-la realidade. Ele costuma dizer que independente de inauguração, não tem medo que tirem seu “carimbo” da obra. Ele acredita que alagoano sabe que ele viabilizou o projeto com o senador Renan Calheiros.

Segundo informações do governo a obra já está próxima do trecho de 120, mas só seria viável inaugurar o canal, em condições operacionais, até o km 92. Mas isso só vai ocorrer se a presidente Dilma Rousseff atender os apelos do governador e voltar a liberar os recursos.

Os atrasos do governo federal no pagamento de obras não é exclusividade do Canal do Sertão. Vários outros projetos que dependem de recursos federais no estado estão parando, por falta de “oxigênio”.

EJ.

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Redação

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