Com o objetivo de melhorar a administração hospitalar e desenvolver uma assistência de qualidade aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) de Rio Largo e municípios vizinhos, o Governo do Estado realizou um conjunto de ações para reestruturar o Hospital Professor Ib Gatto Falcão, que é referência no atendimento obstétrico.
A reabertura da maternidade, do centro obstétrico e da UCI Neonatal, além da legalização dos leitos de saúde mental, são algumas das iniciativas implementadas pelo Governo Estado. Com isso foram assegurados avanços na saúde em Rio Largo, que também beneficiam a população das cidades que integram a I Região de Saúde, formada por 12 municípios.
De acordo com a gerente geral do Hospital Ib Gatto, Rosana Cardoso, essa reestruturação, juntamente com as aquisições de equipamentos, foram essenciais para a reestruturação da unidade. “A iniciativa representa o compromisso do Governo do Estado com os usuários do SUS, que agora passam a ter um atendimento de qualidade”, disse a gestora hospitalar.
Aumento dos Atendimentos
Essas mudanças estruturantes podem ser traduzidas em números, a partir do comparativo entre os índices apresentados no período de janeiro a dezembro de 2013 e janeiro a setembro de 2014. O atendimento de urgência, por exemplo, saltou de 16.445 para 23.154. No internamento da clínica médica adulta, passou de 213 para 253 atendimentos; já a pediatria recebeu 24 pacientes a mais (de 33 para 57).
Ainda de acordo com Rosana Cardoso, os leitos de saúde mental, centro obstétrico e UCI Neonatal passaram por regulação. Essa reestruturação possibilitou que, apenas em 2014, 82 pacientes passassem pelo internamento de saúde mental, 171 alagoanas fossem atendidas no centro obstétrico e que a UCI Neonatal recebesse 156 recém-nascidos.
Dar à luz mais perto de casa
A reestruturação do Hospital Ib Gatto também assegurou um serviço mais qualificado para as gestantes que procuram a unidade para dar à luz. De acordo com Aparecida Auto, superintendente estadual de Atenção à Saúde, as gestantes não precisam mais se deslocar para Maceió para ter seus bebês. “Com a reestruturação da maternidade, as gestantes podem dar à luz mais perto de suas casas, facilitando assim o deslocamento no momento do parto”, esclareceu.
Ainda segundo a superintendente, esse investimento vai contribuir também com a redução da superlotação das maternidades de Maceió, uma vez que, cerca de mil partos realizados na capital, por mês, são provenientes de gestantes de Rio Largo.
Um exemplo dessa mudança é o da dona de casa Alexsandra Lopes da Silva, que depois de ter os seus dois primeiros filhos em Maceió, deu à luz ao terceiro filho na maternidade de Rio Largo. “Quando chegou o momento do parto, fui à maternidade um tanto receosa quanto à estrutura, mas percebi que ela possui a mesma qualidade que as unidades da capital”, contou.
De acordo com Rosana Cardoso, gerente geral do Hospital Ib Gatto Falcão, a maternidade possui dez leitos para clínica obstétrica e oito leitos para UCI Neonatal 24 horas, além de realizar curetagem. O corpo clínico da maternidade é formado por neonatologistas, obstetras, anestesistas e enfermeiros, que realizam triagem, exames (pré e pós-parto), parto normal e cesárea.
“Apenas em casos de alto risco, o médico realiza o encaminhamento para as maternidades da capital. Nos demais casos, a unidade de Rio Largo, credenciada na Rede Cegonha está estruturada para receber as gestantes com a segurança e qualidade que elas precisam nesse momento importante de gerar uma vida”, pontuou Rosana Cardoso.
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Agência Alagoas
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