‘Abacaxi’ para RF ou Biu: AL vai pagar R$ 853 milhões da dívida em 2015

Valores gastos com pagamento devem subir para média mensal de R$ 71,10 milhões no próximo ano
http://edivaldojunior.com.br/wp-content/uploads/2014/08/Arte-Tati-2-1024x652.jpg‘Abacaxi’ para RF ou Biu: AL vai pagar R$ 853 milhões da dívida em 2015

Se o projeto do Orçamento do Estado para 2015 for aprovado do jeito que foi enviado para a Assembleia Legislativa, Alagoas vai desembolsar exatos R$ 853 milhões só com o pagamento do serviço da dívida com a União.

Será um verdadeiro “abacaxi” para o futuro governador – seja ele Renan Filho (PMDB) ou Benedito de Lira (PP), favoritos nas pesquisas. O sucessor de Téo Vilela terá que “descascar” a fruta em meio a um cenário – por enquanto – que promete ser turbulento, em meio a perspectiva de queda da arrecadação e certeza de aumento das despesas.

O valor previsto para pagamento de “Juros e Encargos da Dívida” no plantador da Leia Orçamentária Anual (LOA) para 2015 é de R$ 288,65 milhões, uma variação de 9% sobre a previsão para 2014 (R$ 264,89 milhões).

Já a rubrica “Amortização da Dívida” está estimada em R$ 564,54 milhões, uma oscilação de 39% em relação aos valores estimados para este ano (R$ 403,96 milhões).

Juntos, juros e amortização, vão representar despesa de R$ 853 milhões, com uma oscilação de 27,55% em relação aos valores que o estado deve desembolsar este ano com o serviço da dívida, estimados em R$ 668,84 milhões.

Por mês os valores gastos com pagamento da dívida que estão este ano em R$ 55,73 milhões, em média, devem subir para a média mensal de R$ 71,10 milhões.

Claro que esses valores podem mudar se o governo federal mudar as fórmulas de cálculo. Benedito de Lira avisa que se for eleito vai pedir que o Senado coloque em votação um projeto que reduz os juros cobrados na correção da dívida dos estados e beneficia Alagoas.

Renan Filho pretende, além de reduzir os juros da dívida, usar a influência do PMDB em Brasília para conseguir aplicar os recursos que seriam utilizados no pagamento à União na Educação.

Será que eles conseguem?

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Redação

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