Inaugurada no último sábado, 9, em Arapiraca, a obra de duplicação da adutora do agreste promete resolver um problema de falta de água crônico na região que mais cresce em Alagoas.
A nova adutora, construída por meio de Parceria Público-Privada (PPP) entre a Casal e a CAB Águas do Agreste, consumiu investimentos de R$ 143 milhões, é a primeira obra de importante de abastecimento de água a ser concluída na região desde a primeira adutora do agreste, inaugurada há 20 ainda no governo de Geraldo Bulhões.
Além de garantir água para abastecimento humano, a nova adutora viabiliza a Mineração Vale Verde – empreendimento da ordem de R$ 1 bilhão, destinado a exploração de minério de cobre, em Craíbas, que depende
– além da garantia da oferta de água – de melhorias no abastecimento de energia.
A região agreste ainda enfrenta problemas no abastecimento elétrico, que só serão solucionados após a construção de novas linhas de transmissão, já iniciadas.
De acordo com a Casal, o novo sistema adutor passará a produzir 1,5 mil m³/h, q somado ao sistema anterior, vai dobrar do volume gerado no agreste, totalizando 3 mil m³/h. Mais de 400 mil alagoanos de dez municípios do Agreste devem ser beneficiados pelo empreendimento.
Extensão
Com 57 km de extensão e 70mm de diâmetro, a adutora faz a captação de água bruta do Rio São Francisco, no município de Traipu, até o reservatório-pulmão localizado na Serra dos Manões, de onde segue, por gravidade, até Arapiraca, passando por Girau do Ponciano e Lagoa da Canoa.
Além desses municípios, o novo sistema adutor também beneficiará Igaci, Campo Grande, Coité do Nóia, São Brás, Olho D’Água Grande e Feira Grande.
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