Presidente da CNA diz que Encontro com os Presidenciáveis cumpriu seu objetivo

Presidente da CNA diz que Encontro com os Presidenciáveis cumpriu seu objetivo

Satisfeito com o resultado do encontro que reuniu os três mais competitivos candidatos à Presidência da República na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, o presidente da CNA, João Martins da Silva Júnior, avalia que o objetivo da entidade foi atingido. “O mais importante é que os três candidatos – a presidente Dilma Rousseff (PT), o senador Aécio Neves (PSDB) e o ex-governador Eduardo Campos (PSB) – se comprometeram a dialogar com setor agropecuário, caso sejam eleitos”, destacou.

Além do compromisso em ampliar o diálogo com o agro na construção de políticas públicas que afetarão a vida do setor, o presidente da CNA destaca o entendimento geral de que é preciso fortalecer o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). “Queremos um ministério eficiente, à altura da pujante agropecuária brasileira”, afirmou João Martins.

Outra questão que preocupa produtores e empresários rurais e que o setor espera ver solucionada no próximo governo é a insegurança jurídica. “O país não pode avançar em um ambiente de insegurança. Não precisamos de mais leis neste país; precisamos que as leis sejam cumpridas”, avaliou.

Ele destacou, ainda, que a logística não acompanhou o crescimento do agro, que tem de enfrentar problemas no transporte da produção, com estradas precárias e serviço portuário deficiente e oneroso. “O futuro presidente terá a tarefa de adequar a logística à modernidade do agro para que possamos avançar mais”.

Eduardo Campos

O candidato do PSB afirmou que assumirá, pessoalmente, a condução da política agrícola, fortalecendo o Ministério da Agricultura, além de propor novos projetos em setores como hidrovias e ferrovias para reduzir os custos de produção do agricultor. Em sua exposição no “Encontro dos Presidenciáveis-2014”, promovido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Campos também anunciou que, caso seja eleito presidente, dará prioridade à adoção de mecanismos que garantam mais recursos para o seguro agrícola, que, atualmente, cobre apenas 9% da produção de grãos do país. Ele enumerou cinco eixos básicos de seu governo, voltados para a retomada do crescimento econômico e o fortalecimento do agronegócio. Esses cinco eixos prioritários terão por objetivo melhorar a renda do agricultor, modernizar a arcaica infraestrutura de transportes do país e a buscar uma política econômica capaz de aumentar as exportações brasileiras e do agronegócio em particular.

Aécio Neves

A criação de um “Superministério da Agricultura”, choque de gestão na infraestrutura e logística, resgate da segurança jurídica e pragmatismo na política comercial. Estas foram algumas das propostas de governo para o setor agropecuário, apresentadas pelo candidato do PSDB à Presidência da República, senador Aécio Neves, no “Encontro com os Presidenciáveis”. Ele anunciou que, se eleito, o Superministério da Agricultura, que será criado em seu primeiro dia de mandato, terá a mesma importância estratégica das pastas da Fazenda e do Planejamento na formulação de políticas públicas voltadas para o agronegócio e infraestrutura e logística. Ele informou, ainda, que as ações relacionadas à pesca, que hoje tem um ministério exclusivo para a atividade, serão reincorporadas a este novo superministério.

Dilma Rousseff

Terceira candidata a debater assuntos de interesse do Brasil e do setor agropecuário na Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a presidente da República e candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), afirmou que seu compromisso é com um ambiente juridicamente seguro para os produtores rurais. “Quero reafirmar meu compromisso de uma segurança jurídica. A questão (da demarcação) das Terras Indígenas é um dos nosso desafios. Determinei ao Ministério da Justiça que faça uma revisão nas normas a fim de que o processo de demarcação de terras indígenas possa garantir maior transparência e maior segurança jurídica”, disse a presidente. O fortalecimento da classe média rural, a continuidade dos programas de investimento, a ampliação do seguro e o aprimoramento das políticas para a infraestrutura também foram temas apresentados pela presidente. Em sua fala, ela fez questão de ressaltara competência dos produtores: “O crescimento sustentável do agronegócio decorre de combinação de várias coisas e da capacidade e competência de quem se dedica ao agronegócio e que fazem do Brasil potência em agronegócio”.

Assessoria

 

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