Apesar dos boatos persistentes das últimas horas sobre a posição do PSD de João Lyra e do PROS de Givaldo Carimbão, nada muda na Frente de Oposição. O grupo parece sólido mesmo diante de informações “seguras” sobre a desistência de um ou a indecisão do outro. .
O bicho vai pegar mesmo é no campo do governo, dividido em duas forças que prometem ir para o confronto.
De um lado o governador Teotonio Vilela Filho, do PSDB, que trabalha para consolidar tempo de TV para Eduardo Tavares e uma coligação mais confortável para Pedro Vilela. Do outro lado, o senador Benedito de Lira, do PP, que tenta evitar baixas no seu campo e ainda se esforça para pegar o apoio do DEM.
Até o final das convenções, que serão realizadas na próxima segunda-feira, 30, Biu e Téo vão disputar, segundo a segundo, não só o apoio do DEM, mas também do SD e o PPS.
As investidas serão feitas com todas as armas disponíveis. Vilela tentou, recentemente, atrair o PSB, numa espécie de “troco” à tentativa de Biu de seduzir o DEM.
Hoje, pelo que se sabe, PSB, PP e PR estão fechados com Biu e não abrem. Já Vilela teria, além do PSDB e PRB, conseguido “segurar” o DEM com a ajuda de Aécio Neves.
E porque os dois vão “brigar” até segunda-feira? Porque alguns partidos do “campo do governo” ainda não bateram o martelo – é o caso do DEM, do PPS e do Solidariedade.
O que está em jogo com essas duas legendas não é pouco. Juntos os três partidos somam dois minutos de TV, além de votos preciosos que podem ajudar a eleger deputados estaduais e federais.
Para negociar, existem vagas de senador, vice governador, promessas de votos e ajuda financeira e até de cargos. Resta saber quem leva a melhor nessa batalha.