O governador passou os últimos dias focado na “costura” política em busca de partidos para reforçar a coligação em torno da candidatura de Eduardo Tavares.
As conversas avançaram esta semana e devem resultar em alianças com pelo menos dois partidos: o DEM, do vice-governador José Thomaz Nonô e o PRB de Galba Novais Filho.
As conversas com o Solidariedade de João Caldas continuam e a aliança com o partido é considerada como “possível” nos corredores do Palácio dos Palmares
Téo Vilela usa a força do governo e sua capacidade de argumentação. A expectativa é que uma aliança com essas quatro legendas, se viabilizada, eleja ao menos dois deputados federais.
Confirmado o acordo com os partidos, Téo Vilela sai do isolamento político e seu candidato ganha musculatura para disputar a eleição.
“Essa é a melhor coligação para viabilizar a eleição de JHC na disputa por uma vaga à Câmara Federal. Por conta dessa questão o SD pode fechar a coligação, embora o partido não tenha feito parte do governo em nenhum momento”, explica um importante assessor do governador.
Outra informação que chega do palácio é sobre o acordo, iminente, com o PRB: “já está acertado” diz um dirigente tucano.
O PRB, que está em meio a um imbróglio interno, não confirma a informação. As dúvidas acabam no próximo final de semana.
Perdas e danos
Se depender de Galba Novais, pelo que se sabe, o PRB deve fechar acordo com o PSDB. Ele assumiu a presidência do partido em Alagoas num acordo com Euclides Mello, que abriu mão para ajudar na sua eleição a federal.
A decisão de Galba, se confirmada, prejudica Euclides Mello, que não poderá concorrer à suplência na chapa de Fernando Collor. O que se espera, agora, é que a direção nacional do partido se posicione acerca do imbróglio.
Levantado em primeira pelo meu blog no Gazetaweb, o imbróglio em torno da inelegibilidade de Eduardo Tavares ganhou espaço na mídia nacional. De acordo com reportagem da Folha de São, de quarta-feira, 18, a questão virou tema de campanha em Alagoas.
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