O setor de aves e suínos pretende aumentar o consumo de carne durante a Copa e divulgar o produto nacional para os turistas estrangeiros. A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) está promovendo uma campanha em restaurantes de São Paulo (SP), cidade que vai sediar a abertura do evento nesta quinta, dia 12.
Os restaurantes participantes terão a cada dia um cardápio especial, como, por exemplo, o brasileirinho da casa: arroz, feijão, frango à milanesa, uma saladinha e um purê. O prato também pode ser uma especialidade brasileira, oferecida especialmente se o cliente for um turista estrangeiro.
– Feijoada eu faço questão que comam, porque precisam conhecer os nossos pratos típicos – diz a dona de restaurante, Marilucia Adorno Cecco.
Para o time de pessoas que preparam carnes de aves, suínos e ovos, mais importante que ganhar o campeonato, é ganhar a Copa do paladar. A ação no comércio, principalmente nos restaurantes, é só parte de uma campanha que começou muito antes da Copa. O setor de aves e suínos também agiu para evitar que a vinda de estrangeiros pudesse trazer doenças ao país, prejudicando a produção nacional.
Na Ásia, a gripe aviária já causou prejuízos de mais de E$ 9 bilhões. Já a diarréia suína está presente nos Estados Unidos, no Peru e na Colômbia. Impedir a entrada de estrangeiros nas granjas é a principal medida para evitar a contaminação pelos vírus de ambas as doenças.
– A gente enviou um manual para ter cuidado, precaução, não deixar entrar. Na medida em que existe uma quarentena, ou seja, um distanciamento do país de origem, do vírus, o risco desaparece – esclarece o presidente da Associação, Francisco Turra.
Rural BR
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