A definição da chapa majoritária da frente de oposição vai mudar o jogo nas eleições para deputado federal. A escolha dos candidatos a governador e vice abre importantes espaços eleitorais que serão disputados por todos.
Sem Renan Filho e sem Luciano Barbosa, o PMDB reduz suas chances de eleger mais de um deputado federal. O favorito da legenda passa a ser Max Beltrão, ex-prefeito de Coruripe, que vai herdar, por força do seu próprio trabalho e principalmente de sua estrutura, muitos dos votos que seriam dos candidatos majoritários.
O ex-prefeito de Murici tinha o apoio de 40 prefeitos que está sendo cuidadosamente distribuído entre todos outros candidatos a federal da frente de oposição.
Luciano Barbosa não tinha “redutos”, mas tem força eleitoral na região agreste. Em parte, o esforço é para transferir os votos que poderiam ser deles para o ex-governador Ronaldo Lessa e outros candidatos da frente oposição.
Mas a tarefa não será fácil. A ausência de Barbosa no processo estimula candidatos com força política em Arapiraca e nos outros municípios do agreste que lá são oposição (a ele e a Célia rocha). Três nomes estão na “briga”: Júlio Hoully, Ricardo Barreto e Rogério Teófilo.
Existiam um pacto entre os três para que só um deles fosse candidato. Mas com o racha do grupo – entre Téo Vilela e Benedito de Lira – a situação mudou. Barreto já avisou que será candidato “para ganhar” e Rogério Téofilo, que já foi convocado para a disputa pelo PSDB, avisa que também vai brigar pelos votos.
Antes de formalizar sua candidatura, Téofilo ainda acredita numa conversa com Ricardo e Júlio e lembra que o grupo de oposição (a Célia Rocha) em Arapiraca tinha o compromisso de lançar apenas um nome para federal. Mas não é o que deve acontecer.
Sem Barbosa, as chances de um Barreto e do próprio Téofilo ganhar a eleições aumentam bastantes. Resta saber quem vai abrir mão desse “sonho”.
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