Para onde vai o DEM e o seu presidente em Alagoas, o vice-governador José Thomaz Nonô nas eleições deste ano?
A essa altura do campeonato essa pergunta nem deveria ser feita, levando em consideração que Nonô é amigo de Téo Vilela e faz parte do governo, inclusive com a indicação de cargos.
Ainda assim, ele avisa que não existe nada fechado. O DEM está no jogo, podendo fechar tanto como PSDB de Eduardo Tavares ou com o PP de Benedito de Lira.
No primeiro caso, Nonô poderia disputar o Senado, no segundo – essa informação é nova – ele poderia concorrer à reeleição, disputando a vice, para não ter que desalojar seu amigo Alexandre Toledo da disputa pelo Senado.
Também é possível que Alexandre Toledo deslocado para a vice de Biu.
Quando tudo isso será definido? Experiente, Nonô disse, em entrevista ao programa A Vez do Povo, da TV Mar, que as negociações vão continuar até os 45 do segundo tempo.
“O desconforto é porque o governador foi encarregado de viabilizar o tempo da majoritária. Três 3minutos não resolve o programa para governador, nem para senador ou proporcional. O desconforto é em razão disso. Já passaram mais de 60dias desde que conversei com o governador sobre isso. Mas além de mim tem os proporcionais, eles também se angustiam porque precisam de coligações consistentes para serem viáveis”, diz Nonô.
Zé Thomaz continua: “Até agora em termos práticos não vimos a estruturação da coligação que permitisse a majoração do tempo e isso para nós é questão de vida ou morte (política). Foi por isso que conversamos com o senador Benedito de Lira, com o senador Renan Calheiros e com o governador Teotonio Vilela Filho. Conversar não tira pedaço”.
A “data base”, avisa Nonô, é 30 de junho – quando acaba os prazos para a realização das “convenções. A conversa com outros grupos é porque existe o “temor de que Téo Vilela não ofereça as condições “estruturais” para viabilizar a coligação.