A escolha de Luciano Barbosa como pré-candidato a vice-governador não causou surpresa a ninguém. Essa possibilidade já vinha sendo “trabalhada” pelo presidente do PMDB em Alagoas.
Barbosa tem bom currículo e é um dos mais leais a Renan Calheiros. Não bastasse isso, ao encarar a majoritária, o ex-prefeito de Arapiraca leva junto sua experiência administrativa e a força político-eleitoral da segunda região mais importante e mais populosa de Alagoas.
O fator decisivo para a escolha de Luciano como vice, no entanto, parece ter sido a composição da chapa de deputado federal. Se ele concorresse a uma das vagas para a Câmara Federal, poderia inviabilizar a aliança com o PROS, de Givaldo Carimbão, que deve ser anunciada a qualquer momento.
A permanência de Barbosa como candidato a federal levaria a formação de pelo menos duas chapas proporcionais, uma puxada pelo PMDB e outra puxada pelo ex-governador Ronaldo Lessa, do PDT.
Ao anunciar a escolha de Barbosa, a Frente de Oposição também confirma que terá apenas uma grande chapa, um bloco com 14 partidos na disputa para federal.
“Com esse cenário poderemos fazer cinco ou seis federais e até mais se eles lá (numa referência a outros grupos) não conseguirem viabilizar uma boa chapa”, disse o senador Renan Calheiros a um importante interlocutor.
Na próxima segunda-feira essas duas decisões, a de Barbosa vice e de uma só chapa para federal, serão formalizadas numa entrevista coletiva, às 9h, no Ritz Lagoa da Anta.
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