O possível rompimento do Democratas com o governador de Alagoas, foi negado por José Thomaz Nonô, na manhã de hoje em entrevista no programa da TV Mar, a Voz do Povo.
De acordo com o vice-governador, o que está acontecendo é uma conversa com outros legendas para que seja possível dar mais visibilidade às candidaturas do DEM.
Na análise política de Thomaz Nonô, Alagoas tem um cenário diferente dos demais Estados, já que o governador, que é a maior referência política, nestas eleições não participa do pleito eleitoral, diferentemente dos outros lugares em que os governadores disputam à reeleição ou mesmo uma vaga no Senado.
“A figura do governador, naturalmente, é o maior ponto de referência política. O governador Teotonio Vilela ao decidir ficar no governo se transformou no maior articulador, mas até o momento não se delinearam, com muita clareza, as candidaturas”, destacou Nonô.
O pré-candidato ao Senado afirmou que conversou com o governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho (PSDB) sobre a dificuldade de se apostar numa campanha contando apenas com a parceria de uma única legenda.
“Conversei com o Teotonio Vilela sobre as condições desta candidatura. Não podemos disputar uma eleição somente com a aliança entre PSDB e DEM. Nas minhas contas, eu teria somente um minuto e meio para expor meus projetos. A campanha tem que ser propositiva, para mostramos o que fizemos por Alagoas”, argumentou.
A ‘separação’ com o governador pode acontecer exclusivamente pela necessidade de tempo aos pré-candidatos do DEM.
“O diálogo amplia os horizontes. Não estou fechando a porta para o governador. A preferência é integralmente da candidatura proposta pelo governo, mas cabe ao governador viabilizar as pré-condições”.
A assessoria do vice-governador revelou que esta semana ele conversou com o pré-candidato ao governo, Benedito de Lira (PP).
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Tribuna Hoje
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