Prefeitura de Palmeira garante moradia à população da região do polo industrial

Prefeitura de Palmeira garante moradia à população da região do polo industrial

O Polo Industrial Prefeito Minervo Pimentel, além destes benefícios, vai proporcionar qualidade de vida à população que vive em torno do local onde será construído o empreendimento, às margens da rodovia BR-316. Para isso, a Prefeitura de Palmeira dos Índios, por meio da Procuradoria Geral do Município, iniciou ainda na semana anterior o processo de avaliação social e cadastro das famílias que deverão receber novas casas, visto que a área que ocupam deverá dar espaço à estrutura que abrigará as empresas do Polo.

De acordo com o prefeito James Ribeiro, as famílias vivem no local de forma irregular e sem a mínima garantia de direitos sociais. Com a mudança, a qualidade de vida passa a ser real para estas pessoas, segundo destacou o gestor. A área, no Povoado Batingas, foi avaliada nesta semana por uma equipe de assistentes sociais e pela procuradora-geral de Palmeira dos Índios, Sinair Porto, que já iniciou os trâmites legais para deslocação das famílias aos residenciais que passarão a morar em, no máximo, até novembro.

“A construção do Polo Industrial de Palmeira dos Índios é a concretização de um sonho de décadas e esperado por toda a população, que acabou sendo castigada pelo esquecimento das gestões passadas. Agora, começamos a reescrever histórias de vida, temos o desenvolvimento como palavra-chave e começaremos tudo pela garantia dos direitos básicos a estas famílias que hoje vivem naquele local. Todos que estiverem dentro da área total do Polo serão contemplados com uma nova casa, com uma estrutura digna ao convívio familiar”, garantiu James Ribeiro.

Segundo explicou Sinair Porto, o local onde será construído o empreendimento possui uma área total de 315,750 mil m², para construção do bloco administrativo do Polo. A procuradora destacou que o terreno havia sido doado pelo município à Força Aérea Brasileira para a construção de um campo de aviação. Mas, como o projeto não se consolidou, foi feita reversão da área e voltou a pertencer ao município, como era anteriormente. “São cerca de 70 famílias do Povoado Batinga que residem de forma irregular e têm consciência disso, além de viverem de forma precária, afastadas da zona urbana e sem a garantia dos direitos sociais”, pontuou a procuradora.

Durante a visita, a equipe que iniciou o trabalho de avaliação constatou algumas irregularidades no que diz respeito à qualidade de vida, como crianças fora da sala de aula, residências sem banheiro, gestantes sem acompanhamento médico, casas sendo divididas com até duas ou três famílias em um pequeno espaço, além de pessoas sem emprego. “Quando chegamos lá, algumas pessoas disseram que trabalhavam na roça, mas vemos que, nestes casos, não há plantação próxima ao local. Muitos parentes dele já deixaram a cidade por conta das dificuldades, como a falta de emprego”, disse Porto.

De acordo com a procuradora, um topógrafo está fazendo o mapeamento de toda a área, o que identificará quais casas estão dentro dos 315,750 mil m². As famílias que estiverem no terreno serão contempladas pelo programa federal “Minha Casa, Minha Vida”, nos conjuntos habitacionais Brivaldo Medeiros e Antônio Ribeiro, que devem ser entregues até o mês de novembro.

“Apresentamos esta proposta aos moradores e agora estão tranqüilizados, já que antes ficaram temerosos em virtude de boatos de que ficariam desalojados. O objetivo da gestão municipal é, acima de tudo, fazer esta mudança para proporcionar maior qualidade de vida, permitir que as crianças freqüentem a escola, que as pessoas vão ao médico. Enfim, que tenham acesso aos direitos sociais básicos. Trabalhamos de forma completamente transparente e temos contado com o apoio da Defensoria Pública do Estado para garantir dignidade a estas famílias”, finalizou a procuradora.

Assessoria

Author Description

Redação

Sem Comentários ainda.

Participe do debate