Trinta e cinco escolas da rede pública estadual serão contempladas com projetos do Programa de Iniciação à Docência da Universidade Federal de Alagoas (Pibid/Ufal). A medida foi anunciada nessa segunda-feira (2) para bolsistas, supervisores e coordenadores do programa.
O Pibid é um programa de iniciação à docência que concede bolsas para alunos de cursos de licenciatura, a fim de que eles participem ou desenvolvam projetos em escolas da Educação Básica. Estes alunos passarão por um processo seletivo e, se aprovados, serão acompanhados por supervisores da rede estadual ou municipal e coordenadores de área da universidade.
Este ano, o programa vai contemplar 65 escolas públicas alagoanas, das quais 35 da rede estadual e 30 da municipal, alcançando, em média, de 15 a 20 mil alunos.
Expansão e parceria
Desde 2009, quando foi lançado, o Pibid registrou um aumento na quantidade de bolsas cedidas e no número de cursos de licenciatura atendidos. Inicialmente, eram atendidos apenas os cursos da área de Exatas, mas hoje o programa já atinge as licenciaturas de Biologia, Ciências Sociais, Dança, Teatro, Educação Física, Filosofia, Física, Geografia, História, Letras, Matemática, Pedagogia e Química.
O número de bolsas cedidas também aumentou, passando de 250 para 729. Segundo o pró-reitor de Graduação da Ufal, Amauri Barros, o Pibid é, atualmente, o maior programa de concessão de bolsas acadêmicas para alunos de licenciatura da universidade, superando o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic).
“Por meio dessa interação entre as três esferas da rede pública, o nosso aluno, o futuro professor da Educação Básica, tem a chance de conhecer a realidade de escola pública, recebendo um aporte metodológico e teórico”, destaca o pró-reitor.
Maria do Carmo Silveira, superintendente de Gestão do Sistema Estadual de Educação na SEE (Secretaria de Estado da Educação), também faz uma avaliação positiva do programa. “O Pibid estreita nossos laços com a universidade, o que proporciona um fortalecimento pedagógico onde ganham os dois lados: os alunos da Ufal, que têm a chance de vivenciar o dia a dia de nossas escolas, e os estudantes da rede, que se beneficiam com os projetos realizados. O crescimento do programa nestes últimos anos é uma prova do seu êxito”, avalia Maria do Carmo.
Agência Alagoas
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