O vice-governador aparece com 9% nas pesquisas para o Senado. É o terceiro colocado, mas é o único dos nomes apontado para a disputada vaga, por enquanto, que não confirmar se vai encarar a disputa.
Nonô foi lançado pré-candidado ao Senado pelo DEM há mais de um mês. A indefinição permanece porque ele estaria esperando Téo Vilela viabilizar a chapa.
O governador exonerou secretários ligados ao grupo do Biu (Educação, Ação Social, Recursos Hídricos e Mulher e Cidadania) e prossegue nas negociações.
A semana deve, portanto, começar com novidades. É provável que o governador use os cargos disponíveis e “outros argumentos” para ampliar a coligação em torno de seu candidato – Eduardo Tavares, do PSDB.
Além de confirmar o apoio do DEM de Nonô, Vilela ainda tenta “cooptar” o Solidariedade de João Caldas, que está com Biu, mas ainda não bateu o martelo.
JC continua, pelo que se sabe, conversando com todas as coligações até porque, como costuma dizer, “conversar pode”.
A dúvida de Nonô não é se coliga o DEM ou não com o PSDB, mas se será ou não candidato ao Senado. Além de chapa viável ele quer, o que é natural, condições para disputar o mandato com chances de vitória.
Nonô e Caldas parecem protelar uma decisão e, pela segunda eleição seguida serão os últimos a se decidir. Em 2010 ambos ficaram, “na última hora” com Téo Vilela e podem repetir a dose.
Recursos Hídricos
A JC o governador ofereceu a secretaria de Recursos Hídricos, que estava na cota do PR de Maurício Quintella. JA não disse sim, nem não. Sua prioridade, avisa, é a eleição do deputado estadual JCH para a Câmara Federal. Nesse caso, Caldas está mais interessado na transferência de apoio político (de prefeitos, vereadores e lideranças) do que em cargos.
A conversa de Nonô
Durante a semana Nonô foi a Brasília para conversar com o presidente nacional do DEM, José Agripino e com o pré-candidato do PSDB a presidência, Aécio Neves. Foi um papo sobre o cenário eleitoral de Alagoas, que dever ter consequências nos próximos dias.
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