Cerca de 500 pessoas se reuniram no final da tarde desta quinta-feira (29) para receber o procurador de Justiça e pré-candidato do PSDB ao governo do Estado, Eduardo Tavares, no município de Cajueiro, na Zona da Mata alagoana, a 73 quilômetros de Maceió. Tavares foi à cidade para participar do Encontro Municipal do PSDB.
O pré-candidato proferiu palestra sobre sua trajetória de vida, sua experiência como jornalista, professor de Direito, procurador-geral de Justiça e secretário de Estado da Defesa Social, e também sobre as propostas que pretende levar adiante caso confirmada sua candidatura ao Executivo estadual.
O evento foi aberto pela prefeita Lucila Toledo, que explicou seu objetivo. “Quero que todos conheçam Eduardo Tavares e tenham a mesma sensação que eu tive. De que ele está preparado para ser governador. Tenho convicção de que estamos no caminho certo”, disse Lucila. Tambem estavam presentes os prefeitos de Chã Preta, Audálio Holanda, de Quebrangulo, Manoel Tenório, além de vereadores e lideranças comunitárias.
Em sua apresentação, Tavares lembrou a situação encontrada por ele ao assumir a pasta da Defesa Social a convite do governador Teotonio Vilela Filho, em janeiro deste ano. “Havia o problema da violência em si, mas havia também a dificuldade de entendimento. Percebi que, na PM, teríamos que realizar o alinhamento dos vencimentos para alcançar a paz. Juntei as associações, o governador e o secretário da Fazenda, mas havia o problema da Lei de Responsabilidade Fiscal. Mas era isso ou teríamos uma carnificina. Enfim, o governador bateu o martelo, confirmou o alinhamento, o auxílio fardamento e alimentação. Quinze dias depois, a PM estava feliz, fardada e alimentada. Reduzimos os índices de criminalidade em 30% em março”, contou o ex-secretário.
Tavares criticou ainda a cobrança mensal de R$ 50 milhões, feita pelo governo federal, referente aos juros da dívida de R$ 7 bilhões do Estado de Alagoas com a União. “Pleiteamos uma reunião com os candidatos à Presidência da República, porque Alagoas precisa de um novo pacto federativo. E, nesse pacto, é preciso que haja a anistia dessa dívida que maltrata, que fere o Estado em R$ 50 milhões por mês. Esse dinheiro não faz falta à União, mas faz muita falta para a gente. Não pensamos em dar um calote, mas em pagar essa dívida quando Alagoas for verdadeiramente um Estado produtivo”, afirmou o pré-candidato.
“Não estaríamos todos aqui se não estivéssemos esperançosos em uma Alagoas melhor, em uma Alagoas de paz. Distribuir renda é distribuir justiça. E somente com essa distribuição de justiça poderemos alcançar a tão almejada paz social”, arrematou Tavares ao final de sua apresentação.
Assessoria
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