O ‘recado’ do secretário do Gabinete Civil de Alagoas não chegou, nem vai chegar aos ouvidos dos maiores interessados: os dirigentes do PR e o PPS em Alagoas. As secretarias do Meio Ambiente e da Pesca estão, respectivamente, na cota das duas legendas e se depender da sugestão de Álvaro Machado serão entregues ao governador.
“Eu não trato dessa questão com emissários. Sempre tratei da aliança política com o governador. Tem sido assim nos últimos sete anos e agora não será diferente. Estive com Téo Vilela e ele não disse nada, não pediu nenhum cargo”, pondera Régis Cavalcante, presidente do PPS ex-secretário da Pesca.
O presidente do PR, Maurício Quintella também manda avisar que não entregar os cargos. Ele já teria feito isso antes e o governador não aceitou. Agora, adianta o deputado, se quiser, Téo Vilela terá de pedir os cargos.
Embora não tenha sido citados por Álvaro Machado, o PSB e o PP também decidiram adotar a mesma postura.
Recentemente Arthur Lira, PP, me disse que essa questão já tinha sido resolvida com o governador e que tinha ficado definido que Eduardo Tavares era candidato do PSDB e não do governo. “Ninguém vai mais entregar cargos. Se quiser, o governador terá de pedir”, aponta o deputado federal que é o principal articulador da candidatura de do senador Benedito de Lira ao governo.
PSB e PP tem, respectivamente, as secretarias do Trabalho, da Mulher e Cidadania, Ação Social e Educação.
Entre os dissidentes tem ainda o caso do PROS (Sepaz). O deputado federal Givaldo Carimbão ainda não decidiu para onde vai e ainda está em entendimentos com Teotonio Vilela Filho.