Nesta segunda-feira pela manhã o PP consolida a aliança com o PSB em Alagoas e anuncia o lançamento das pré-candidaturas de Benedito de Lira ao governo e de Alexandre Toledo ao Senado.
A aliança que contará ainda com o apoio já confirmado do PPS, PSL e PR – falta ainda confirmar SDD e PSD (a decisão será do diretório nacional) – vai garantir o palanque de Eduardo Campos em Alagoas. Tanto que o próprio candidato socialista à presidência avalizou os entendimentos com o PP.
O ato desta segunda-feira, avisa a presidente do PSB, Kátia Born, será para destacar os nomes de Benedito de Lira e Alexandre Toledo. Campos ficou de vir a Alagoas na convenção, para consolidar a aliança. “Mas é evidente que vamos anunciar que este será o palanque do Eduardo em Alagoas”, adianta.
Essa decisão deve levar o grupo de Benedito de Lira ao rompimento com a presidente Dilma Rousseff. É provável que o senador entregue, nos próximos dias, cargos que ele tem mais o deputado federal Arthur Lira no governo federal – entre elas a CBTU nacional, e a CBTU de Alagoas e de Pernambuco.
Apesar da perda aparente, o PP sai no lucro político. Com a aliança o partido garante mais 1 min e 10 segundos do PSB e mais 25 segundos do PPS para o tempo da propaganda eleitoral de Benedito de Lira. É um ganho importante considerando o peso de TV nas eleições.
Quanto ao fato de deixar de apoiar Dilma Rousseff, as lideranças do PP já tem na ponta da língua a justificativa: “é uma resposta ao PT que preferiu apoiar o candidato do PMDB”.
Café da manhã
Animada, Kátia Born avisa que antes do encontro (9h30) no Centro de Convenções, os dirigentes dos partidos que forma o grupo de apoio a Biu se encontram no mercado de Jaraguá para o café da manhã: “de lá vamos em caminhada até o centro de convenções e vamos anunciar essa aliança que chega com cheiro de vitória. Depois os candidatos falarão com jornalistas”, aponta.
Amigos, amigos, Senado a parte
Antes decidir que iria disputar o Senado, Alexandre Toledo teve uma longa conversa com Nonô, seu amigo pessoal de “longas datas” e que também é pré-candidato ao cargo, lançado pelo seu partido.
“Foi uma conversa muito boa. Eu disse que tinha me decidido e ele ficou de pensar, de decidir. Mas se ele for candidato ao Senado não haverá problema, a amizade vai continuar”, avisa.
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