Vai demorar mais do que o prometido a liberação da licença de implantação (LI) do Estaleiro do Nordeste – sucedâneo do Eisa. Um importante fonte explicou o que está faltando desta vez: são declarações de órgãos federais e estaduais a exemplo do DNPM, Iphan, SPU/Marinha e Semarh.
“Faltam cinco declarações exigidas pelo Ibama. São documentos que vão declarar que na área não existem minérios passíveis de exploração, sítios arqueológicos e coisas do tipo. Duas destas declarações já foram providenciadas e as demais serão liberadas até o final de maio”, aponta a fonte.
Como os estudos complementares exigidos pelo Ibama já foram apresentados pela empresa de consultoria ambiental (Acquaplan), a expectativa dos empreendedores, agora é que a licença saia ainda no mês de junho.
“Pelo que fui informado não falta mais nada além destas declarações. A expectativa do grupo Synergy e do seu presidente, German Efromovich, é que a licença saia nos próximos 30 ou 40 dias. O passo seguinte será marcar a data para começar a construção do estaleiro”, pondera a importante fonte.
Durante um encontro, em 27 de fevereiro deste ano, com o governador Teotonio Vilela Filho e o ex-secretário de Planejamento e Desenvolvimento Luiz Otávio Gomes, o presidente do Ibama, Volney Zanardi anunciou que a licença de implantação do estaleiro de Coruripe seria liberada em abril.
O encontro foi realizado no gabinete da ministra Isabella Teixeira, do Meio Ambiente, que referendou o compromisso do Ibama e prometeu ao governador celeridade no processo (http://wp.me/p2Awck-1E5).
Após a expedição da LI o governo ainda terá pela frente a desapropriação da área de mais de 200 hectares, em Coruripe – um negócio de dezenas de milhões de reais – e o empreendedor, German Efromovich, terá que levantar financiamento da ordem de mais de R$ 2 bilhões.
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