Desde a última segunda-feira, quando o PP fez reunião para comunicar o fechamento de aliança com o PSB e o PPS que secretário nacional do Solidariedade, João Caldas não desgruda do telefone, aguardando ligação de Alexandre Toledo.
JC é, como se sabe, pré-candidato ao Senado. O problema é que o mesmo cargo foi oferecido pelo PP ao deputado federal do PSB, Alexandre Toledo. O que Caldas aguarda é um chamado para o entendimento.
Caldas já avisou que se não houver um consenso só existe um caminho para abrir mão da vaga: realizar uma pesquisa com ele e Toledo: “quem estiver melhor será o candidato”.
Se não houver entendimento, João Cadas não descarta conversar com outros grupos e pode até romper com o PP do senador Benedito de Lira.
“Na reunião realizada na segunda-feira ninguém me ouviu. Fui apenas comunicado da decisão, mas ninguém me consultou para saber se concordo com ela ou não”, disse JC.
Prestígio com os tucanos
Se não recebe ligação do PSB, a história de João Caldas com o PSDB é outra. Em Maceió, Aécio Neves ligou, na última sexta-feira, para ele: “só faltou você na reunião. Você é meu amigo, porque não veio me receber?”. A resposta foi direta: “Téo não me convidou”.
JC já acertou uma ida a São Paulo na próxima terça-feira para se encontrar com o pré-candidato do PSDB, que quer seu apoio e do Solidariedade em Alagoas.
Para juntar Téo Vilela e João Caldas, Aécio terá de apagar feridas da última eleição, que ainda não foram cicatrizadas. Nada impossível para um político mineiro.
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