Assistentes técnicos e multiplicadores alagoanos terão a oportunidade de conhecer e debater sobre técnicas de cultivo da mandioca com foco no aumento da produtividade com práticas sustentáveis de manejo. A Embrapa Tabuleiros Costeiros realiza, de 5 a 8 de maio, em Arapiraca, o ‘Curso de Produção Sustentável de Mandioca’.
O evento acontece no Polo Agroalimentar de Arapiraca, tem o apoio da Fapeal, Prefeitura de Arapiraca e Emater-AL, e será dividido em dez módulos ministrados por pesquisadores da Unidade de Execução de Pesquisa (UEP) da Embrapa Tabuleiros Costeiros em Rio Largo (AL), além de especialistas da Embrapa Mandioca e Fruticultura (Cruz das Almas, BA) e da Universidade Federal de Alagoas (UFAL).
Entre os conhecimentos compartilhados, estão sistemas de plantio, produção de manivas, preparo e adubação do solo, uso da raiz na alimentação animal, controle de pragas e doenças, cenários de mercado, entre outros. Na sexta-feira (9), último dia do curso, está prevista uma visita técnica a áreas de produção para observação dos conceitos vistos ao longo do treinamento.
De acordo com o pesquisador Antônio Santiago, um dos organizadores, com o treinamento, espera-se que os participantes assumam a função de agentes multiplicadores das tecnologias apresentadas e discutidas durante a semana. Serão ofertadas ainda duas vagas para pesquisadores de Moçambique.
A demanda do treinamento partiu de secretários municipais de agricultura de diversos municípios alagoanos. Participam do curso 25 agentes multiplicadores que atuam prestando assistência técnica nas principais regiões produtoras de Alagoas.
Cenário
A cadeia produtiva da mandioca desempenha importante papel na economia de Alagoas. Sendo cultivada em aproximadamente 30 mil hectares, é responsável por expressiva geração de renda e emprego. Calcula-se que existam em torno de 450 casas de farinha somente no Agreste Alagoano, responsável por 60% da produção total do estado.
A maioria dos produtores são agricultores familiares que dependem da assistência técnica oficial das instituições públicas. “Dessa forma a capacitação de extensionistas irá contribuir para a transferência de tecnologia para os agricultores com reflexo para o aumento da produtividade e indiretamente para o aumento de renda desses produtores”, afirma Santiago.
Embapa
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