Se na Frente de Oposição a situação está resolvida, com a chapa majoritária já definida (Renan Filho, governador e Fernando Collor, senador) no “campo” do governo o imbróglio está apenas começando.
Se antes existiam candidatos demais ao governo, a julgar pelo que se ouve, agora sobram alternativas para disputar o Senado. Na chapa de Benedito de Lira dois nomes estão “na fila”: Alexandre Toledo (PSB) e João Caldas (SDD). Essa disputa – anote – pode não terminar bem para o PP.
Na chapa do tucano Eduardo Tavares não tem fila ainda, mas dois convites foram feitos por Téo Vilela: um para Zé Thomaz Nonô e outro para Givaldo Carimbão. Se os dois disserem sim – algo improvável – o governador terá que administrar uma situação no mínimo delicada.
A julgar pela “tranquilidade” de Nonô, ele deve declinar do convite. Quanto a Carimbão, ele deu prazo de 15 dias para voltar a conversar com Téo Vilela. Mas avisou que só aceitaria pensar em ser candidato ao Senado numa única condição: que o grupo de Vilela tivesse apena um palanque – algo improvável, para não dizer impossível, no momento.
Em outras palavras, pode ser que Vilela tenha que pensar em outras opções para fazer um terceiro convite.