A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores do Setor Público Agrícola e Ambiental de Alagoas (Sindagro) esteve reunida, nesta segunda-feira (28), com a assessora jurídica Ana Kilza Santos Patriota e com o assessor jurídico da Central Única dos Trabalhadores (CUT), José Antônio Ferreira Santos. Em pauta, as medidas que estão sendo adotadas na justiça contra as demissões feitas pelo governo de Alagoas, por meio da Companhia Alagoana de Recursos Humanos e Patrimoniais (Carph).
Para o presidente do Sindagro, Péricles Barros, as demissões, além de prejudicar as políticas públicas do setor agrícola estão sendo efetivadas pelo governo de Alagoas arbitrariamente, já que os cálculos rescisórios trabalhistas estão errados e bem abaixo do que os trabalhadores têm direito.
Péricles informa ainda que, de abril do ano passado até abril de 2014, já foram demitidos 622 trabalhadores que atuam no setor público agrícola de Alagoas. “Não podemos aceitar essas demissões de forma silenciosa, já que os trabalhadores estão sendo lesados em suas rescisões trabalhistas”, defende o presidente do Sindagro.
De acordo com a assessoria jurídica, o Sindagro está fazendo os cálculos dos valores não pagos na indenização aos demitidos pela Carph e verificar o que os trabalhadores têm de créditos. “Em posse desses valores vamos distribuir reclamações trabalhistas pleiteando o pagamento integral de direito”, argumenta Ana Kilza Santos Patriota, advogada do Sindagro.
Já para os diretores demitidos, explica Ana Kilza, o Sindagro vai entrar com reclamação trabalhista com pedido de tutela antecipada para a reintegração imediata dos dirigentes sindicais com estabilidade.
Péricles Barros afirma ainda que com as demissões patrocinadas pela Carph já estão comprometendo o setor agrícola de Alagoas, bem como o Pronaf, Seguro Safra, Programa do Leite, Programa Nacional de Custeio e Investimento e Programa Nacional de Habitação Rural.
Assessoria
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