Projetos buscam melhorar a produção de mel no País

Projetos buscam melhorar a produção de mel no País

Um arranjo de pesquisa, desenvolvimento e inovação, estruturado a partir de 23 projetos focando a abelha e seus produtos, envolvendo 16 instituições nas cinco regiões do País, liderado pela Embrapa Meio-Norte (Teresina, PI), acaba de ser aprovado. O arranjo tem um orçamento de R$ 7,8 milhões para os próximos dez anos, com aporte dos recursos financeiros feito pelo Tesouro Nacional. A líder é a pesquisadora Fábia de Mello Pereira.

Com o título Conservação e Uso Sustentável dos Recursos Genéticos de Abelhas em Agroecossistemas e Impactos no Agronegócio Brasileiro, o arranjo vai trabalhar em 11  linhas temáticas. São elas: apicultura, meliponicultura, conservação de recursos genéticos, polinização, mapeamento de plantas com importância para as abelhas; além de melhoramento genético, diversificação da produção, qualidade dos produtos apícolas, mudanças climáticas e os efeitos sobre as abelhas e  organização da cadeia produtiva.

Hoje, já incorporados a esse arranjo, quatro projetos, dois planos de ação e três atividades estão sendo conduzidos pela Embrapa Meio-Norte. Os projetos estudam as populações, conservação de recursos genéticos e estratégias de  manejo na entressafra para reduzir  o abandono das  colmeias pelas abelhas. Mais 16 projetos de instituições de pesquisa e ensino, como outras Unidades da Embrapa e universidades, de norte a sul do País, serão apresentados aos longos dos próximos dez anos.

O conjunto de projetos, sem sobreposição de ações, na avaliação da pesquisadora Fábia de Mello Pereira, deve mudar o perfil socioeconômico da cadeia produtiva do mel no País. “Os projetos em execução e os que serão apresentados estão estruturadas nas demandas de conhecimento sobre conservação e criação de abelhas no Brasil, e do fortalecimento da atividade na agricultura familiar e no agronegócio”, ressaltou. Todas as informações geradas formarão uma base sólida de conhecimentos a serem usados nas soluções tecnológicas para o setor.

Embrapa

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Redação

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