Com a perspectiva de atingir a meta de 80% do público adolescente na faixa dos 11 aos 13 anos, a Secretaria de Saúde de Maceió continua a disponibilizar, por meio do Programa de Imunização (PNI) do município, a vacina contra o HPV nas unidades de saúde e em escolas públicas e privadas até a próxima quinta-feira (10), quando se encerra a campanha de imunização, que previne, além de infecções virais, o câncer de colo de útero.
“O objetivo da campanha é garantir desde já, quando ainda não iniciaram uma vida sexual ativa, a imunidade dessas meninas pelo menos contra as quatro formas mais comuns do HPV, por isso a ação abrangeu as escolas. Mas até quinta-feira, continuamos com o chamamento aos pais, para que assegurem às um futuro sem HPV e suas consequências”, afirma a coordenadora do PNI em Maceió, Júlia Oliveira, ressaltando que, até esta segunda-feira (07), o município já havia atingido o percentual de 72,88% de cobertura vacinal contra o Papilomavírus Humano (HPV), correspondendo a um universo de 18.031 meninas.
A vacina é dividida em três doses. A primeira foi iniciada em março, a segunda será aplicada seis meses após a primeira e a terceira, cinco anos após a primeira dose. Completado esse ciclo, a mulher estará imune ao HPV. A campanha nas escolas vai até o dia 10 de abril e após essa data as vacinas só estarão disponíveis apenas nas unidades de saúde, dentro do calendário normal de vacinação.
A doença
O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com a pele ou mucosas infectadas por meio de relações sexuais. Trata-se de um vírus que se transmite com muita facilidade, por isso considera-se que o HPV seja a infecção sexualmente transmitida mais comum no mundo, com quase todas as pessoas sexualmente ativas tendo contato com o vírus em algum momento da vida.
Na grande maioria, o HPV cura-se espontaneamente, mas em algumas mulheres eles produzem lesões que podem desencadear o câncer de colo do útero. O HPV também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto. Estima-se que 270 mil mulheres, no mundo, morrem devido ao câncer de colo do útero. No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer estima o surgimento de 15 mil novos casos e de mais de 4,8 mil óbitos nesse ano.
Assessoria