Rui sofre ‘pressão’ do PSDB para renunciar prefeitura e disputar governo

Rui sofre ‘pressão’ do PSDB para renunciar prefeitura e disputar governo

Faltando apenas dois dias para acabar o prazo de desincompatibilização, o burburinho aumenta em torno de nomes que não estão, em definitivo, planejando disputar as eleições.  É o caso do secretário de Defesa Social, Eduardo Tavares, e do prefeito de Maceió, Rui Palmeira.

O próprio Tavares já negou em carta ao blog do Ricardo Mota que tenha qualquer pretensão de disputar a eleição, principalmente para o Senado ou para a Câmara Federal. O secretário não nutre paixão pela atividade legislativa e não pretende sair de Alagoas e não esconde isso de ninguém.

Quanto a Rui Palmeira, ele já se pronunciou. Pode até disputar o governo, mas não agora. Seu momento, hoje, é o da prefeitura. O recado, dado em primeira mão neste blog e repetido em vários sites parece não ter chegado aos ouvidos dos tucanos – ao menos os que mandam no diretório nacional.

Esta semana Rui Palmeira voltou a receber intensa pressão do PSDB nacional para disputar o governo. Para isso, teria de deixar a prefeitura até a próxima sexta-feira.

“Candidato de união”

A tese tem lá suas explicações. Rui seria o único, hoje, capaz de unificar a base aliada do governo. Isso porque ele abriria vaga na prefeitura para Marcelo Palmeira, enteado do senador Benedito de Lira.

O outro nome do grupo com candidatura já  posta – Alexandre Toledo – também admite repensar o projeto, desde que seja Rui o candidato, em função do “sacrifício” que ele faria.

A tese não deve prosperar se depender da opinião do prefeito. Ele já disse que tem o “exemplo em casa” de que a renúncia pode não ser uma boa escolha –numa referência a seu pai, Guilherme Palmeira, que deixou a prefeitura para disputar o Senado e depois o município entrou em crise.

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Edivaldo Junior

Edivaldo Junior

Edivaldo Junior é jornalista, colunista da Gazeta de Alagoas e editor do caderno Gazeta Rural

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