Aliado de Téo Vilela na campanha de 2010, Benedito de Lira ganhou o Senado e agora quer chegar ao governo. Ele acha que pode, com sua experiência, dar uma grande contribuição ao estado.
Ele foi o primeiro a colocar o nome na disputa, ainda em meados de 2013, e esperava – ainda espera – contar com o apoio do atual governador.
Téo Vilela tomou conhecimento destes planos pelo próprio Biu, mas não disse sim, nem não. A posição do governador, de “neutralidade”, abriu espaço para que novos nomes fossem surgindo para o governo dentro do seu grupo. Alexandre Toledo, Nonô, Luiz Otávio Gomes e Marcos Fireman também entraram no jogo.
O governador não deu até agora nenhum sinal de que vá apoiar Benedito de Lira e passou a estimular a disputa entre Marcos Fireman e Luiz Otávio Gomes no PSDB.
Enquanto isso, Benedito de Lira seguiu avançando. Fez uma grande reunião em Maceió e outra em Arapiraca e segue com uma agenda cheia de compromissos.
Além do PP, Biu já selou acordo com o PSD, SDD, PR e deve fechar com PROS, PHS,PEN e PSL. Mesmo assim o esperado apoio de Vilela não chega. Talvez por isso o próprio senador e seus conselheiros mais próximos venham dando sinais de impaciência.
A insatisfação, que tem sido declarada nos “bastidores” tende a se tornar pública nos próximos dias se o apoio de Téo Vilela não vier.
Portanto que ninguém se surpreenda com um “rompimento” de Benedito de Lira com Téo Vilela. Existe sim essa possibilidade e o governador sabe disso.
O plano B do governo seria convencer Biu e os outros nomes do grupo a disputar em palanques diferentes no primeiro turno, com a promessa de união num eventual segundo turno. Resta saber se biu vai aceitar. Basta lembrar como terminou a relação dele com o ex-prefeito Cícero Almeida para saber da resposta.