Nonô sobre Vilela: ‘o tempo da escolha está perto do fim’

Nonô sobre Vilela: ‘o tempo da escolha está perto do fim’

O vice-governador corre trecho interior afora e avisa, a quem ainda duvida, que é candidato a governador, mais do que nunca. “Não tem  esse  negócio de Senado como andam dizendo por aí”, cutuca. Mas o próprio Zé Thomaz pondera que “ninguém é candidato de si mesmo”.

Nonô adianta que espera por uma decisão do seu grupo, o “campo do governo” para se apresentar publicamente como candidato.

“Sou vice-governador. Como vou me apresentar como candidato autônomo? Eu não digo não abro nem para um trem, não tenho projeto pessoal, não tenho filho candidato. O que tenho é  boa experiência e quero  me colocar a disposição das pessoas. Meu partido lançou meu nome e eu estou me empenhando, mas sei que posso não ser o escolhido e se isso acontecer, fico tranquilo porque tenho do que viver”, explica Nonô.

Depois de observar muito e, principalmente de conversar com Téo Vilela, Zé Thomaz está convencido de que o governador irá se decidir antes do que a maioria imagina. “O  Téo sabe que não dá mais para esperar muito. Onde a gente chega as lideranças perguntam quem é o candidato a governador. Não posso responder que sou eu, ou que é o Biu, o Marcos Fireman ou Luiz Otávio. As pessoas cobram essa resposta, que será dada pelo governador e isso vai desgastando de uma  certa forma a todos”, avalia.

Nonô acredita que os candidatos precisam de mais tempo para preparar a campanha. “Essa demora estressa o tecido político. O tempo da política é complicado. Cada candidato tem seu tempo e por isso acredito que o governador, experiente como é, levará essas questões em consideração. Sinto que ele vai decidir logo, até para evitar o desgaste e o esvaziamento do governo”.

E, seja quem for o escolhido de Téo Vilela, Nonô  acredita que ele terá chances de unir o grupo que hoje dá sustentação ao governo. “Quanto mais cedo for feita essa escolha, maior a chance de união em torno do nome escolhido”.

Torcendo, apenas torcendo

Com a aproximação do prazo para desincompatibilização aumentam as expectativas em torno da permanência de Téo Vilela no governo. O prazo para  a decisão do governador é 4 de abril. “Eu estou torcendo muito para o Téo sair e disputar o Senado”, descontrai Nonô, para emendar em seguida: “não acredito que isso vá acontecer. Eu tenho certeza  de que ele fica no governo até o fim”.

Mas seja qual for a decisão do governador, Nonô acredita que o prazo está se esgotando. Não só em relação permanência no governo, mas também em relação a escolha dos candidatos. “O tempo está acabando e isso me angustia bastante”, revela.

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Redação

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