Ufal abre nova chamada para fabricantes interessados na pomada do HPV

Ufal abre nova chamada para fabricantes interessados na pomada do HPV

A Universidade Federal de Alagoas divulga nova chamada para as empresas que estejam interessadas em licenciamento para exploração exclusiva da pomada que coloca fim a um dos problemas mais graves provocados pelo Papiloma Vírus Humano (HPV): as verrugas genitais. Dia 9 de abril, até as 14h, é o último prazo para encaminhar as propostas de preços e os documentos necessários para a contratação ao Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), situado no prédio da Reitoria da Ufal, no Campus A.C. Simões, em Maceió.

Conforme edital, o licenciamento permite o direito de uso e de exploração exclusiva da criação protegida pelo NIT. A concessão de licença para a fabricação e a comercialização do produto obedece aos termos da patente PI-1004542-2, emitida pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Além disso, a contratação da empresa a ser selecionada envolve a produção e a comercialização do produto para o Brasil e o exterior.

As propostas deverão ser apresentadas em envelope fechado e indevassável e não poderão conter rasuras, emendas ou entrelinhas que obscureçam seu perfeito entendimento. Não serão aceitas propostas enviadas por fax, telegrama ou via internet. Vale frisar que as empresas deverão enviar declaração de que se sujeitam integralmente às condições fixadas na minuta do contrato que integra o edital. De acordo com a coordenadora do NIT, Sílvia Uchôa, a empresa que for selecionada deverá iniciar a fabricação da pomada no prazo de seis meses.

Sobre a pomada

A pomada foi desenvolvida utilizando o extrato de um vegetal comum na flora do litoral brasileiro, o barbatimão. Mas segundo o professor Luiz Carlos Caetano, do Instituto de Química e Biotecnologia da Ufal, foi na Zona da Mata de Alagoas onde os pesquisadores encontraram a solução para o tratamento do HPV. “A pomada feita com o extrato das cascas do caule da espécie Abarema cochliocarpos, o barbatimão mais comum na nossa região, deu o resultado mais eficaz no tratamento dos pacientes. A suas cascas tem coloração mais avermelhada do que as cascas da planta encontrada na região do Sudeste do país, por exemplo, e foi por ela que seguimos nossos estudos”, explicou Caetano. “Vale lembrar que as cascas do barbatimão são uma das mais comercializadas em feiras do mercado fitoterápico de Maceió, sendo utilizada pela população mais simples como agente cicatrizante e anti-inflamatório”, acrescentou.

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