O presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado Federal, senador Fernando Collor (PTB), apresentou requerimento para que se façam diligências em Alagoas com a intenção de verificar como estão sendo executadas algumas obras federais no estado. Collor informou que era preciso ampliar o debate com relação ao assunto.
No documento, o senador pontua que a ação de investigação era necessária para averiguar as obras do Canal do Sertão, das rodovias BR-101, da BR-316 (no trecho compreendido entre Inajá-Carié) e da BR-416 (no trecho entre Ibateguara e Colônia Leopoldina).
Ano passado, o Tribunal de Contas da União (TCU) encontrou irregularidades graves nas obras do Canal do Sertão e havia recomendado que os trabalhos fossem paralisado imediatamente. O prejuízo aos cofres públicos do canal e de outras obras federais no estado que não foram concluídas no tempo previsto chegaria a bilhões de reais.
As obras de pavimentação do trecho da BR-316, que liga Carié (em Alagoas) a Inajá (na divisa com Pernambuco) foi incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-II), a pedido da bancada alagoana. O trecho Carié-Inajá, que passa pelos municípios de Canapi, Inhapi e Mata Grande, é o único da BR-316 que não é pavimentado, embora seja importante via de escoamento da produção, na região do Sertão. São 49 quilômetros de estrada de barro, e sua pavimentação é uma reivindicação antiga, que a presidenta Dilma prometeu atender, quando esteve em Alagoas, para inauguração do primeiro trecho do Canal do Sertão.
Já as obras da BR-101 foram paralisadas em setembro de 2012, por determinação do Tribunal e Contas da União (TCU), devido à indefinição sobre o pagamento de royalties pela exploração de uma pedreira fornecedora de brita. Após várias cobranças do senador Fernando Collor, na Comissão de Infraestrutura, o TCU liberou a obra, mas aí houve desistência da empresa que havia ganhado a licitação, obrigando a um novo processo.
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