Projeto de Salvaguarda do Patrimônio Imaterial de Alagoas inicia segunda etapa

Projeto de Salvaguarda do Patrimônio Imaterial de Alagoas inicia segunda etapa

As oficinas preparatórias para o início da segunda etapa do Projeto de Salvaguarda do Patrimônio Imaterial de Alagoas foram abertas na segunda-feira (17), na Casa do Patrimônio, no bairro de Jaraguá. O projeto obedece convênio firmado entre a Secretaria de Estado da Cultura (Secult/AL) e o Instituto do Patrimônio Artístico Nacional (IPHAN/MinC), tendo como meta catalogar os dados e informações sobre o patrimônio Imaterial de cada região de Alagoas.

As oficinas seguem até esta quarta-feira (19), e tem como objetivo iniciar as orientações necessárias aos pesquisadores que irão trabalhar em campo durante a realização do inventário que ocorrerá em diversas regiões do estado. Elas são ministradas pelas técnicas Ivana Cavalcanti e Sara Morais, da Coordenação de Identificação do Departamento de Patrimônio Imaterial (DPI-IPHAN/MinC).

Entre os temas abordados durante as oficinas estão Conceitos e Fundamentos da Política de Patrimônio Imaterial, Processo de Identificação de Bens Culturais de Natureza Imaterial e o INRC, Fichas do INRC e Participação dos grupos e produção da documentação.

A Secult, órgão executor do projeto, também dará mais visibilidade as ações que envolvem o patrimônio cultural alagoano, como explica Nadja Rocha, Gerente de Descentralização Cultural da Secult. “A Secult está dando início a segunda etapa do convênio. Essa é a etapa mais importante e a que tem maior disponibilização de recursos. A Secult avalia que esta ação terá bastantes desdobramentos no que diz respeito ao Patrimônio Imaterial, no sentido de salvaguardar.”, ressaltou. Ela acrescenta que esta também será uma ação de educação patrimonial nos municípios alagoanos, onde serão difundidos os instrumentos de patrimonialização, que são o Tombamento e o Registro.

Para Ivana Cavalcanti, do DPI/Minc, o projeto é inovador, pois envolve uma grande quantidade de participantes das três esferas do poder público. “Esse é um projeto macro que envolve os municípios, o Estado e o Governo federal e que não será apenas um estudo para produzir dado. Esse inventário tem como objetivo servir de suporte para implementação de políticas públicas, voltadas à preservação e valorização desse patrimônio cultural”, destacou.

Além das orientações, os pesquisadores, entre eles profissionais e estudantes de diversas áreas do conhecimento acadêmico, receberam material sobre o Patrimônio Imaterial e orientações de procedimentos baseados no Inventário Nacional de Referências Culturais (INRC).

A arquiteta Alice Jardim, que será uma das pesquisadoras que estará em breve em campo, percorrendo os municípios alagoanos, participou da oficina. “Esse curso é fundamental para os pesquisadores entenderem como será o trabalho em campo. Será um trabalho extenso mas, enriquecedor”, afirmou.

Já o estudante do curso de Publicidade, Tiglatshe Santos, está bastante ansioso para participar do projeto como pesquisador. “Já tive algumas experiências com pesquisas voltadas para o setor cultural, mas participar desse projeto inovador será uma experiência única”, disse.

Assessoria

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