O mercado do boi gordo fechou a última semana em alta. A referência para o boi gordo teve valorização em São Paulo pela quarta vez na semana, ficando em R$ 124,00 a arroba à vista e existem negócios pontuais ocorrendo em valores até R$ 2,00 a arroba acima deste valor. Persiste a dificuldade em adquirir animais terminados e alongar as escalas, que dificilmente passam de quatro dias úteis no Estado.
Nas demais regiões produtoras, houve alta em oito praças. Os destaques foram Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, onde a arroba subiu em todos os dias da semana. No mercado da carne, ligeira queda no preço do boi casado de animais castrados, puxada pelo traseiro, atualmente com demanda mais frouxa. O quilo está cotado em R$ 8,19, valor 4,4% acima do verificado no início do mês.
A valorização da arroba e a queda na carne ocasionaram redução na margem do frigorífico. Nesta semana, com a expectativa de redução nas vendas, é possível que os preços da carne percam força.
Mercado de reposição
O mercado de reposição segue firme e com alta nos preços em praticamente todo Brasil. Na média de todas as categorias e praças pesquisadas, a alta foi de 1,1% em sete dias.
As categorias de machos têm apresentado maior demanda. Analisando todas as categorias de machos nos Estados pesquisados, a alta semanal foi, em média, de 1,3%.
A melhor situação das pastagens trouxe ânimo para o comprador e, com isso, a demanda está mais aquecida em relação à semana anterior. Outro fator que tem colaborado para as valorizações no mercado de reposição tem sido o cenário altista no mercado do boi gordo.
Os maiores preços de reposição no Brasil estão em São Paulo, onde o bezerro desmamado anelorado (8 a 10 meses) está sendo negociado, em média, por R$ 880,00 por cabeça, alta semanal de 2,3%. Para o boi magro (12 arrobas), a referência no Estado teve alta de 1,4%, no mesmo período, e ficou em R$ 1.400,00 por cabeça.
As maiores altas nesta semana ocorreram na Bahia e no Tocantins, onde os preços de referência, considerando todas as categorias, em média, subiram 2,3% e 1,7%, respectivamente.
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