Em fase de calmaria, ‘chapão’ só discute majoritárias em abril

Em fase de calmaria, ‘chapão’ só discute majoritárias em abril

Depois do encontro em Arapiraca, no dia 14 deste mês, a frente de oposição entrou numa fase zen – literalmente. Os desentendimentos na composição da chapa majoritária abaram a tal ponto que não se tem ouvido sequer comentários nos bastidores.

A articulação feita por Ronaldo Lessa baixou a temperatura na Frente de Oposição e abriu caminho para a discussão da chapa proporcional.

Até 7 de abril, quando acontece o terceiro encontro, desta vez em Penedo, a ordem é evitar falar mais de candidatos majoritários.

Na prática já é consenso no chapão que a indicação do candidato a governador será feita pelo PMDB e o candidato a senador será do PTB.

A divergência que pode surgir será em torno da indicação do vice, mas isso só deve ocorrer perto da convenção.

Para Lessa não existe definição de quem indicará o vice. “Pode ser um nome qualquer partido, inclusive do PT, mas não existe compromisso nesse momento com nenhuma legenda”, pondera.

Para Lessa, o perfil ideal será o do vice agregador: “de preferência é bom que tenha votos, mas o fundamental é que o vice seja alguém que consiga unir todos os partidos, que seja um nome de consenso”.

Até abril os partidos da oposição vão concentrar esforços em outras questões: “Estamos cuidando do plano de governo e das composições proporcionais. Só voltamos a discutir as eleições majoritárias depois de 4 de abril, quando acaba o prazo para o atual governador se decidir”, adianta Ronaldo Lessa, presidente estadual do PDT.

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Edivaldo Junior

Edivaldo Junior

Edivaldo Junior é jornalista, colunista da Gazeta de Alagoas e editor do caderno Gazeta Rural

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