Descontraído no seu discurso e querendo demonstrar simpatia, Téo Vilela terminou ganhando um grande espaço na mídia nacional com uma frase que chegou a desconcertar Dilma Rousseff.
Durante a visita da presidente a Alagoas, nesta terça, 18, o governar recomendou que na próxima viagem a Alagoas a presidente “bote o biquíni na mala” para curtir as praias do estado.
Nesta quarta, Téo Vilela explicou melhor a história: “o biquíni foi apenas a cereja do bolo, mas na verdade o que tratei com a presidente foi de projetos e obras fundamentais para Alagoas”, me disse por telefone.
De acordo com o governador, apesar de toda a repercussão, o importante não foi o “traje”, mas a conversa que teve com a presidente. “Tratamos de várias questões. Eu pedi e ela se comprometeu a dar celeridade na licença do Ibama para implantar o estaleiro de Coruripe. O Enor já atendeu todas as exigências do Ibama. Ela ficou de falar com ministra (do meio ambiente, Isabelle Teixeira) para pedir que a licença seja emitida logo”.
O governador também pediu apoio para desenvolver projeto de construção de um porto em Coruripe, a construção de uma nova ferrovia ou recuperação da malha ferroviária de Alagoas para interligar o estado a Transnordestina, além da a continuidade do programa de carros pipa para municípios do agreste e sertão depois de março.
“O programa de carros pipa vai até março, mas em Alagoas e Sergipe é diferente. Aqui a seca vai até maio. Eu já garanti as prefeitos que se for preciso o estado vai bancar os carros pipa por mais esse período, mas a presidente prometeu nos atender também nessa questão. No caso dos carros pipa a Dilma me garantiu que eles serão mantidos, enquanto tiver seca”, relata o governador.
Outra demanda de Téo Vilela com Dilma Rousseff foi o pedido de liberação de recursos para a quinta etapa do canal do sertão, o que vai garantir a construção, ainda no seu governo, até o km 165 – equivalente a distância entre Maceió e Penedo. Dilma Rousseff prometeu, como sempre, atender as demandas de Alagoas, incluindo a liberação dos recursos para o canal do sertão.