A partir deste mês, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Maceió estará ampliando sua atuação junto à população. No próximo dia 23, o órgão também passará a fazer parte do Projeto Lazer na Praça levando alguns serviços e promovendo ações educativas, com a finalidade de conscientizar a sociedade acerca dos cuidados, da posse responsável e de uma boa convivência com animais domésticos.
“No trabalho diário do CCZ temos um número bem significativo de animais, muitos deles filhotes ou feridos, o que demonstra que a sociedade precisa mudar seu comportamento em relação à criação de cães e gatos. Por isso, intregraremos nossas ações às dos demais órgãos da Prefeitura, onde esperamos ter a amplitude necessária para estimular essa mudança de atitude”, afirmou o coordenador das ações de controle da raiva do CCZ, Charles Nunes e Silva.
O coordenador explica que as pessoas precisam lembrar que o ciclo de vida de um animal dura de 15 a 20 anos, por isso, quem se dispõe a cuidar de um cão ou gato precisa incluir no seu planejamento as medidas e gastos com limpeza do ambiente, além das despesas com a rotina de consultas ao veterinário e com sua alimentação, evitando que, no futuro, esse animal se torne um problema para a família e acabe sendo descartado ou abandonado pelas ruas.
Direcionadas a essa conscientização, as ações educativas do CCZ serão realizadas dentro do Projeto Lazer na Praça uma vez por mês, das 7h às 15h, com orientações sobre posse responsável e criação de animais domésticos – por meio de abordagens diretas ao público – e da apresentação do teatro de fantoches do grupo de educação em saúde do órgão. A Coordenação fará ainda a aplicação da vacina antirrábica em caninos e felinos e disponibilizará animais para adoção, filhotes e adultos, com estado clínico avaliado, vermifugados e com dados de saúde registrados em microchip.
“Na última feira de adoção, realizadas nos dias 07 e 09 deste mês, no Shopping Pátio Maceió, 34 animais abandonados ganharam um novo lar, uma nova família, o que consideramos um resultado bastante positivo, visto que todas as pessoas que adotaram um animal, já o fizeram sob essa nova perspectiva, de uma convivência de longo prazo e muita responsabilidade”, disse Nunes e Silva.
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