Telecentro da Cidade Universitária recebe visita do secretário da Ciência, Tecnologia e Inovação de Alagoas

Telecentro da Cidade Universitária recebe visita do secretário da Ciência, Tecnologia e Inovação de Alagoas
Num espaço com computadores, interligados à internet, no qual já se formaram quatro turmas em informática básica, em curso gratuito, num total de 40 pessoas beneficiadas, o telecentro do Instituto Alvorada, na Cidade Universitária, recebeu na manhã do dia 11, a visita do secretário da Ciência, Tecnologia e Inovação de Alagoas, Eduardo Setton. Acompanhado da equipe de Inclusão Digital da Secti, o secretário foi conhecer o local e os moradores que utilizam o espaço e verificar as demandas de serviços do telecentro, o qual faz parte do Programa Alagoano de Inclusão Digital,  do Governo de Alagoas.
São 20 telecentros em Maceió, espaços públicos providos de computadores conectados à Internet em banda larga, com o objetivo de promover a inclusão digital e social das comunidades atendidas. As entidades beneficiadas são organizações não-governamentais (ong’s), pontos de cultura e associações comunitárias, que, em contrapartida, disponibilizam espaço adequado para seu funcionamento. Todos os telecentros são equipados com 11 computadores, uma impressora, uma câmera de segurança, kit mobiliário (mesas, cadeiras e armário), um datashow, acesso gratuito à internet.

 Terceira idade aproveita oportunidade de acesso à internet 

 No telecentro do Instituto Alvorada se percebe que o mundo digital atrai não apenas às crianças e  jovens. Idosos, homens e mulheres, venceram barreiras e se permitiram aprender a manusear o computador e a aproveitar dezenas de possibilidades que a internet oferece. Eles estão entre a maioria dos alunos que participou das quatro turmas de informática básica. Uma delas é dona Albertina Basílio Ferreira,  dona de casa, 55 anos. Motivada para ajudar as colegas da terceira idade, resolveu participar das aulas com o desafio de, ao acabar o curso, incentivar as amigas a aprender a usar o computador. “Já ajudei a muitas pessoas a ligar e desligar a máquina e a entrar em várias redes sociais. Eu mesma fiquei emocionada ao reencontrar minha família pelo Facebook, inclusive vendo uma foto com neve lá em Santa Catarina, onde eles moram. Também uso a internet para me informar porque o jornalismo é muito importante na nossa vida”, disse Albertina, que também é voluntária do Instituto.

Assim como Dona Albertina que não tem computador em casa, o aposentado Petrúcio Pedro de Lima, 66 anos, fez o curso de informática, junto com seus dois filhos adolescentes, e agora junta dinheiro para adquirir seu primeiro computador. “Até o São João, eu compro o meu primeiro computador e nunca mais vou parar de usar a internet. É muito bom. Petrúcio ressalta que foi fundamental pra ele criar coragem e voltar a estudar  o incentivo dado pelo presidente do Instituto Alvorada, Genival Batista. “Ele dizia que não tem idade pra se aprender coisas novas, que o curso de informática é pra toda comunidade nossa e não importa quem seja e qual a idade e o grau de dificuldade. Fui convencido”, disse o aposentado.

Monitores dos telecentros são moradores da própria comunidade 

O Programa Alagoano de Inclusão Digital determina que os monitores dos telecentros sejam moradores da própria comunidade na qual eles vão trabalhar. Assim acontece com Caroline da Silva Santos, 19 anos, monitora do telecentro Instituto Alvorada desde junho do ano passado.  Ela mesma admite que teve que vencer a timidez e o medo para enfrentar a sala de aula. “Hoje eu vejo o quanto evoluí e me emociona quando sou chamada de professorinha, de tia. Aqui tenho uma relação de respeito e amizade com meus alunos e não importa a idade deles”, confessa.

Através dos 20 telecentros, o Governo de Alagoas, em parceria com o Governo Federal,  já capacitou  1.200 pessoas em Informática Básica, somente em 2013. Eles têm capacidade para realizar 20 atendimentos ao dia, somando-se ao ano mais de 4 mil pessoas atendidas em cada unidade.

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