O grupo do senador Renan Calheiros está fechando cada vez mais o cerco. A efervescência em torno da pesquisa que aponta Cícero Almeida na frente para o governo baixou a partir de a partir de uma forte, porém discreta, atuação do presidente do Senado.
Depois que a “tropa de choque” do PMDB entrou em ação, Cícero Almeida recuou e novos argumentos surgiram em defesa da candidatura única no Chapão,que a partir de agora passa a se chamar frente de oposição.
“Só o PMDB tem condições objetivas de disputar governo no campo da oposição”, pondera Marcos Toledo.
Para o presidente estadual do PTdoB, o PMDB tem tempo de TV, tem estrutura, tem o apoio de Dilma (e com isso o do PT). “No curto prazo nenhum outro partido da frente reuniria essas condições”, aponta.
Sem as “condições objetivas” nomes como o de Ronaldo Lessa e Cícero Almeida, embora bem avaliados, não teriam chances de concorrer ao governo, avalia Toledo, que também defende prioridade, agora, na elaboração do plano de governo. “Sugeri ao Renan Calheiros lançar as bases, a espinha dorsal do programa, no encontro de Arapiraca”, aponta.
Num bolo só
Toledo arrisca todas assuas fichas na reeleição da deputada federal Rosinha da Adefal. “Ela está bem nas pesquisas e deve despontar com força no voto de opinião”, pondera.
Por isso mesmo Toledo defende que Rosinha disputar a reeleição num chapão proporcional. “Acho que seria melhor todos os candidatos concorrem numa chapa só, ao invés de se dividir em dois blocos. Numa só frente, dá para fazer cinco ou seis federais. Se dividir faremos quatro ou cinco”, avalia.
Além da aprovação popular, a deputada também contaria numa frente mais ampla com o apoio de todo o grupo, incluindo o senador Renan Calheiros, o que não ocorreu na eleição passada – em função de desentendimentos na negociação, que resultaram inclusive no rompimento do deputado federal Maurício Quintella, do PR.
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