Aconteceu na manhã desta quinta-feira (13), no Centro Social da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Alagoas (Fetag-AL), a primeira reunião de estudos dos problemas do setor sucroenergético de Alagoas e o reflexo na categoria trabalhadora rural.
No encontro coordenado pelo professor da Universidade da Paraíba (UFPB), José de Melo, foram levantados os problemas enfrentados pelos Estados de Alagoas, Pernambuco e Paraíba, no que se refere aos reflexos da crise no setor sucroenergético.
Segundo o secretario de Comunicação da Fetag-AL, Cícero Domingos, somente em Alagoas, cerca de 40 municípios da região da Zona da Mata estão sendo penalizados pela crise que afeta o setor sucroenergético, sendo os trabalhadores rurais são os mais prejudicados.
“As usinas estão reduzindo os postos de trabalho. O pessoal fica desempregado, mas as terras não ficam para eles. As usinas fecham e as terras ficam sob o controle dos donos das usinas. As terras estão se transformando em fazendas de eucaliptos e outras culturas e os trabalhadores, por sua vez, estão desempregados”, disse Domingos.
Estiveram presentes no encontro, representantes das Federações Estaduais e sindicatos dos trabalhadores rurais, representantes dos municípios afetados pela crise, alunos das universidades federais da Paraíba e de Alagoas, políticos e representantes das esferas governamentais ligadas à agricultura.
Segundo a Fetag-AL, o encontro será realizado mensalmente. Numa tentativa de reverter o quadro atual e beneficiar os trabalhadores rurais, os informes levantados na reunião desta quinta serão estudados pelo professor que coordenou o encontro e será elaborada uma pauta de reivindicações para que seja solucionado o problema junto ás esferas públicas.
Assessoria