O deputado federal João Caldas, do SDD, não leva muita fé na permanência de Téo Vilela no governo até o final do mandato.
“Eu não acredito. Só acredito no calendário. Se chegar a 4 de abril e ele continuar no governo aí eu mudo de ideia”, cutuca.
Quem também está botando fé no calendário é Ronaldo Lessa que permanece incrédulo em relação à desistência de Téo Vilela em disputar o Senado.
E porque o ex-governador anda tão desconfiado? Na sua avaliação os fatos mostram o contrário. E quando fala isso não se refere apenas ao aumento da propaganda do governo ou das andanças do governador pelo interior.
“Quem é o candidato a senador deles? Ainda é o Téo Vilela. Eles têm vários pré-candidatos ao governo e não tem ninguém para o Senado? Essa história está mal contada”, cutuca.
Novo ritmo
Para Lessa, enquanto a indefinição continua, a oposição precisa se unir, discutir propostas e avançar. “O melhor agora é definir um cronograma de trabalho. Quando chegar 4 de abril, pode ser que surja alguma novidade, mas até lá devemos considerar que Téo é candidato. Só depois disso é que devemos tomar as definições no campo da oposição”, avalia.
Caminho sem volta
Somando os pedidos da família, as dificuldades da eleição, a falta de vontade pessoal e a determinação de terminar projetos no governo, Téo Vilela decidiu ficar até o final.
Embora ninguém fale isso publicamente, mas a falta de acordo e o desalinhamento do discurso com o vice,Thomaz Nonô, foi também um fator senão para a decisão em si mas ao menos para sua antecipação.
Aposto minhas fichas – assim como “banquei” que Renan Filho será o candidato do PMDB ao governo – de que Vilela ficará no governo até o final.
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Edivaldo Junior